Sete barracas na praia de Plakafor, em Salvador, correm o risco de ter a estrutura danificada devido a proximidade com uma cratera aberta pela força da maré neste último final de semana. O muro de contenção foi destruído, a areia cedeu e o calçadão onde ficam mesas para clientes desabou. Pelo menos duas barracas estão à beira do buraco e correm sério risco de cair.
Com prejuízos acumulados desde o início das chuvas, quando o fluxo de clientes despencou, os donos dos estabelecimentos dizem não ter condições de custear os reparos e aguardam apoio da prefeitura para a reconstrução. As barracas atingidas são: Traíra, Barraca do Primo, Costa Brava, Luz Divina, Brisa do Mar, Kalahari e Barraca do Gordo.
Há 18 anos como dona da Barraca Luz Divina, Amélia Moinhos disse nunca ter visto um estrago desse tipo. A força das águas chamou atenção desde a tarde de sábado e, no início da noite do mesmo dia o calçadão começou a ceder. Cerca de 200 sacos de areia foram colocados para minimizar o impacto das ondas, mas a maioria deles acabou sendo levada pela maré. “E cada saco custou R$ 1”, comenta.
Amélia afirma que a alvenaria feita de pedra e cimento foi erguida pela Prefeitura de Salvador há dois anos, quando a maré danificou um pedaço da estrutura em frente a Barraca Traíra. Até hoje, o local continua sem reformas e pedaços de madeira foram colocados na frente do bar para impedir que a ação das águas destrua o empreendimento.
“Depois do Carnaval, o movimento caiu. E piorou com períodos de chuva. Nos finais de semana agora temos até 50% a menos de clientes”, lamentou Olívia Santa Izabel, 35, dona da Barraca Brisa do Mar. Durante o final de semana, diante do tempo chuvoso e do mar agitado, poucos clientes se aventuraram a passar por lá.
O vice-presidente da Associação dos Comerciantes em Barracas de Praia da Orla Marítima de Salvador, Renato Mota, lamenta que nos últimos anos as obras de melhoria na orla de Salvador têm ficado cada vez mais lentas. Em 2009, completa três anos que as obras de requalificação nas barracas do trecho entre Amaralina e Stella Maris foram embargadas e, como o caso está parado na Justiça, as reformas esbarram na ação judicial. A Prefeitura de Salvador foi procurada para comentar o assunto, mas até o momento não se pronunciou sobre o que será feito para miminizar os estragos nas barracas de Plakafor e os prejuízos dos proprietários.
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