Professores municipais param por 72h a partir desta quarta


Os professores municipais estão de braços cruzados nesta quarta-feira, 27, primeiro dia da paralisação de 72 horas da categoria que atinge 165 mil estudantes em 414 escolas. Os profissionais pedem reajuste de 9,01%, plano de saúde e abertura de concurso. De acordo com o presidente da APLB, Rui Oliveira, a educação municipal tem um déficit de 5 mil funcionários, entre professores e merendeiras.


A Prefeitura informou, através de nota, que pretende realizar um concurso público no segundo semestre de 2009, mas Oliveira critica essa posição. "Está previsto, mas não foi executado. Previsto é carta de intenção, executar é abrir licitação", reclama.


Ainda através da nota, a Prefeitura repudia a paralisação e diz que já houve alguns avanços na negociação com a categoria, como pagamento antecipado de 1/3 de férias em janeiro, concessão de licença prêmio e aceleração na construção do Plano de Cargos e Vencimentos. Mas a Prefeitura confirma que não houve contraproposta sobre o percentual de reajuste.


Oliveira disse que representantes da Prefeitura estão reunidos nesta quarta e que prometeram aos sindicalistas que enviariam uma proposta de aumento salarial nesta tarde. O percentual será avaliado pela categoria em assembleia nesta sexta, 29, às 9h.


Antes disso, nesta quarta, os professores se reúnem às 14h em frente a Secretaria Municipal de Educação, em Brotas, e na quinta, 28, os sindicalistas têm um encontro com representantes das escolas.

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