O ex-prefeito de Irecê/BA, Adalberto Lélis Filho, foi condenado pela
Justiça Federal por improbidade administrativa. O ex-gestor não prestou
as devidas contas de mais de 50 mil reais repassados do Ministério de
Minas e Energia. De acordo com investigação do Ministério Público
Federal (MPF), a prefeitura realizou, nos exercícios de 2003 a 2004,
diversas transferências e emissão de cheques com recursos do Fundo
Especial do Petróleo (FEP), sem a devida comprovação das despesas.
De acordo com o MPF, em função dos ilícitos, Adalberto Lélis foi
condenado às penas previstas no artigo 12, III, da Lei de Improbidade
Administrativa, como pagamento de multa civil no valor de duas
remunerações recebidas enquanto prefeito, suspensão dos direitos
políticos por três anos e proibição de contratar com o poder público ou
receber incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de três anos.
Corrupção Eleitoral
O ex-gestor foi alvo de denúncia do MPF pela compra de votos no
município de Ibipeba/BA, a 508 quilômetros de Salvador, onde era
candidato à prefeito nas eleições de 2004, o que resultou na sua
condenação por corrução eleitoral, em 2006. De acordo com denúncia,
Lélis e sua esposa foram flagrados, em 2 de setembro de 2004, numa praça
da cidade, rodeados por diversas pessoas, às quais prometiam a doação
de medicamentos e a realização de exames médicos no Hospital Jesus de
Nazaré, do qual seu filho era sócio.
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