Em todo nosso Brasil estamos estes dias celebrando a SEMANA DA FAMÍLIA. O
evento que até em certos municípios já colocaram no calendário de sua
cidade para que em todas as escolas municipais seja ao longo desta
semana abordado este assunto sobre a importância da família na vida da
sociedade.
O Santo Padre Francisco mandou uma mensagem aos bispos que estão em cada país da América Latina animando a Pastoral Familiar. Nesta mensagem o Santo Padre Francisco faz a pergunta: O que é a família?
Para
além de seus prementes problemas e de suas necessidades urgentes, a
família é um CENTRO DE AMOR, onde reina a lei do respeito e da comunhão,
capaz de resistir aos ataques da manipulação e da dominação dos centros
de poderes mundanos.
Na
casa familiar, a pessoa se integra natural e harmonicamente em um grupo
humano, superando a falsa oposição entre indivíduo e sociedade. No seio da família, ninguém é descartado tanto o idoso como a criança são bem vindas. A cultura do encontro e do diálogo, a abertura à solidariedade e à transcendência tem nela o seu berço. Por isso a família constitui uma grande riqueza social.
O Papa está destacando duas contribuições primordiais: a estabilidade e a fecundidade. As
relações baseadas no amor fiel, até a morte, como o matrimônio, a
paternidade, a filiação ou a irmandade, aprendem-se e vivem-se no núcleo
familiar.
Quando estas relações formam o tecido básico de uma sociedade humana, dão–lhe coesão e consistência. Pois
não é possível formar parte de um povo, sentir-se próximo, ter em conta
os mais distantes e desfavorecidos, se no coração do homem estão
quebradas estas relações básicas, que lhes oferecem segurança em sua
abertura aos demais.
O amor familiar é fecundo, e não somente
porque gera novas vidas, mas porque amplia o horizonte da existência,
gera um mundo novo, faz nos acreditar, contra toda descrença e
derrotismo que uma convivência baseada no respeito e na confiança é
possível. Frente a uma visão
materialista do mundo, a família não reduz o homem ao estéril
utilitarismo, mas dá canal aos seus desejos mais profundos.
Por fim o Papa Francisco lembra que na
experiência fundante do amor familiar, o homem cresce também em sua
abertura a Deus como Pai. E aí continua dizendo: que a família não deva ser considerada só como objeto de evangelização, mas também agente evangelizadora.
Por fim o Papa lembra que o amor familiar precisa crescer e ser cultivado para que este crescimento possa acontecer:
São três palavras que devem nortear a convivência família: Pedir licença, agradecer e dizer muito obrigado e por fim pedir perdão. Neste tripé o relacionamento familiar vai crescer. Não somente os filhos estão crescendo na família. Também o casal deve crescer na sua convivência.
Cada dia que passa precisam se querer mais bem e se sentir mais feliz um ao lado do outro. Assim a vida familiar vai ser cada vez mais um dar e um receber.
A vida familiar está se construindo no
dia a dia, nos pequenos gestos de atenção quando estamos pedindo
licença, quando sabemos agradecer e quando sabemos pedir perdão.
O amor que temos por uma pessoa se mede na capacidade de perdoar.
Firme na fé e fiquem com Deus.
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