O ex-presidente do Bahia, Marcelo
Guimarães Filho, declarou na sexta-feira (05), em entrevista concedida a
um veículo de comunicação, que ação contra a intervenção à sua gestão
em 2013, ainda está em andamento na justiça e que pode recuperar o
direito a 1 ano e meio à frente do clube.
“Eu não estou trabalhando para voltar,
mas a ação na Justiça não acabou. O juiz pode perfeitamente decidir por
minha volta ao clube para terminar o mandato de um ano e meio que me foi
tirado”, declara.
MGF mostrou descontentamento por ter seu
direito de votar no atual pleito, como sócio do Bahia, retirado sob a
alegação de que estaria inadimplente com o clube. Em 2013 foi constatado
pelos interventores que o ex-presidente estaria inscrito como sócio
remido (que não precisa pagar mensalidade), mas não foi encontrada
nenhuma prova documental.
“É outro absurdo. Uma semana atrás, meu
nome estava na lista de sócios. Até porque eu sou sócio remido do Bahia.
Eles insistem em me privar do meu direito de votar. Meu pai (Marcelo
Guimarães, presidente entre 1997 e 2005) também é sócio remido e nunca
mais foi ao clube. Ele não apresentou nenhum documento, nenhuma
carteira, e o nome dele está na lista”, dispara o ex-presidente.
Apesar das reclamações, Marcelinho diz
que não participa das eleições de forma direta ou indireta e que ficará
somente observando: “Não tenho candidato nem estou acompanhando o que
está acontecendo”, enfatiza.
De acordo com Victor Ferraz, diretor
jurídico do Bahia, MGF foi procurado para que apresentasse prova da
associação ao clube, mas não receberam nenhuma resposta. “Nós entregamos
uma notificação, na residência do ex-presidente, estipulando um prazo
para que ele apresentasse um documento comprovando que era sócio remido.
O tempo passou e ele não se manifestou. Diante disso, o Conselho
Deliberativo resolveu retirar o nome dele da lista”, explica.
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