“O juiz pode decidir pela minha volta”; MGF diz que pode retornar à presidência do Bahia

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação


O ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, declarou na sexta-feira (05), em entrevista concedida a um veículo de comunicação, que ação contra a intervenção à sua gestão em 2013, ainda está em andamento na justiça e que pode recuperar o direito a 1 ano e meio à frente do clube.
“Eu não estou trabalhando para voltar, mas a ação na Justiça não acabou. O juiz pode perfeitamente decidir por minha volta ao clube para terminar o mandato de um ano e meio que me foi tirado”, declara.
MGF mostrou descontentamento por ter seu direito de votar no atual pleito, como sócio do Bahia, retirado sob a alegação de que estaria inadimplente com o clube. Em 2013 foi constatado pelos interventores que o ex-presidente estaria inscrito como sócio remido (que não precisa pagar mensalidade), mas não foi encontrada nenhuma prova documental.
“É outro absurdo. Uma semana atrás, meu nome estava na lista de sócios. Até porque eu sou sócio remido do Bahia. Eles insistem em me privar do meu direito de votar. Meu pai (Marcelo Guimarães, presidente entre 1997 e 2005) também é sócio remido e nunca mais foi ao clube. Ele não apresentou nenhum documento, nenhuma carteira, e o nome dele está na lista”, dispara o ex-presidente.
Apesar das reclamações, Marcelinho diz que não participa das eleições de forma direta ou indireta e que ficará somente observando: “Não tenho candidato nem estou acompanhando o que está acontecendo”, enfatiza.
De acordo com Victor Ferraz, diretor jurídico do Bahia, MGF foi procurado para que apresentasse prova da associação ao clube, mas não receberam nenhuma resposta. “Nós entregamos uma notificação, na residência do ex-presidente, estipulando um prazo para que ele apresentasse um documento comprovando que era sócio remido. O tempo passou e ele não se manifestou. Diante disso, o Conselho Deliberativo resolveu retirar o nome dele da lista”, explica.

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