Cerca
de 200 trabalhadores da Petrobras e representantes de centrais
sindicais se concentram na manhã desta sexta-feira, 13, em frente à sede
da empresa, no Itaigara, para participar de um ato nacional de defesa.
Integrantes
da APLB, do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da
Madeira no Estado da Bahia (Sintracom-BA) e representantes do Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) são alguns dos presentes.
Paulo
César Martins, dirigente do Sindicato dos Petroleiros da Bahia
(Sindipetro-BA) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), afirma que a
manifestação é em apoio a Petrobras e a punição dos corruptos
envolvidos na Operação Lava Jato.
Ainda
segundo Martins, o ato é contra ao sentimento de golpismo, que se
instaurou pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff. "É preciso
que se respeite a democracia e que se prenda os corruptos", disse o
dirigente da Sindipetro.
Para Martins, a
Petrobras e as empresas envolvidas não devem ser prejudicadas. Ele
acredita que os corruptos devem ser punidos, mas as atividades das
empresas não. "Muitas obras estão paradas do País. E isso prejudica toda
a população", disse.
Os primeiros
trabalhadores chegaram ao local por volta de 6 horas. O ato faz parte de
um movimento nacional convocado pela Central Única dos Trabalhadores
(CUT) e pelo Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) será realizado em
todo o Brasil.
Por volta das 9h, os trabalhadores devem iniciar a manifestação no local, com apoio de um trio elétrico.
Uma
vituaria da Polícia Miltiar (PM) está no local para organizar o fluxo
de pessoas e veículos. O trânsito segue congestionado na via
transversal, onde está localizada a portaria principal da Petrobras.
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