Saúde: Pacientes são obrigados a parar tratamento por falta de remédios


A falta de medicamentos para distribuição gratuita na Bahia está generalizada e já atinge, inclusive, pacientes psiquiátricos, nos quais a interrupção do tratamento pode gerar graves e imprevisíveis transtornos para a família e a sociedade. A denúncia é do presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia – Sindimed, Francisco Magalhães, alertando que esse problema “é uma questão até mesmo de segurança nacional”.

Magalhães explica que já houve períodos em que os medicamentos estiveram em falta, mas “de uma forma segmentada, enquanto, atualmente, a escassez é generalizada”. Ele diz que, embora em alguns casos sejam remédios baratos (em torno, até, de R$ 2 ou R$ 3, no caso de dipirona, amoxilina etc.), “grande parte da população não tem a mínima condição de comprá-los.”

O presidente do Sindimed cita um exemplo que ele costuma viver na cidade onde trabalha, Nordestina, no sertão da Bahia: ele receitou uma benzetacil e o paciente voltou sem tomar porque não encontrou de graça na rede pública e não tinha dinheiro para comprar.

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