A degradação dos cemitérios em
cidades do interior da Bahia não é mais novidade: locais com poucas vagas ou
sujos e abandonados são frequentes, como também a reclamação da população dos
municípios. Na cidade de Castro Alves, na região do recôncavo baiano, a
situação não é diferente: na localidade de Muzunguê, na zona rural, o único
cemitério recebe os visitantes com um odor forte, sujeira, mato alto e a imagem
macabra de um crânio desenterrado entre folhas secas. O denunciante também
informou que um dos coveiros do cemitério estava “completamente alcoolizado”.
“A prefeitura deveria manter o mínimo de higiene possível. Fui para o
sepultamento do meu primo e vi restos mortais de outras pessoas ali”, conta e
continua: “também tinha um cheiro desagradável, que não estava pior porque os
restos mortais já estavam muito decompostos”. A reportagem tentou entrar em
contato com a prefeitura de Castro Alves e com o prefeito Cloves Rocha (DEM),
mas, até o fechamento da reportagem, não houve resposta.
(BN)
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