A chuva ou a falta dela,
juntamente com a crise econômica estão afetando até o São João este ano.
A menos de dois meses do início dos festejos juninos, várias
prefeituras já anunciaram que o arrasta-pé está comprometido. Os casos
mais drásticos são os dos municípios de Santo Amaro no Recôncavo,
Candeias na Região Metropolitana e Sento Sé no Vale do São Francisco
onde as festas foram definitivamente canceladas.
A cidade de Candeias também decidiu
destinar a verba junina para minimizar os estragos da chuva que atingiu a
cidade no mesmo período. Mas, ao mesmo tempo em que há cidades sofrendo
com a chuva, outras penam com a seca. Em Sento Sé, no Vale do São
Francisco, 15.749 pessoas estão afetadas pela seca, e a cidade, em
situação de emergência, também desistiu da festa de São João.
Enquanto os cancelamentos foram feitos
em cidades onde há emergência por conta da seca ou da chuva, municípios
com festas tradicionais como Amargosa, Cruz das Almas, Piritiba, Senhor
do Bonfim e Ibicuí já anunciaram que os investimentos este ano serão
menores, diante da crise financeira.
Amargosa no Vale do Jiquiriça que no ano
passado teve Danniel Vieira, Dorgival Dantas, Alceu Valença e Jorge
& Mateus na grade de programação, neste ano a prefeitura informou
que, a esta altura, ainda está “estudando as atrações que vai contratar”
porque tem “consciência da crise”.
Em Cruz das Almas no Recôncavo Baiano,
onde os festejos juninos costumam durar 30 dias, a programação este ano
foi reduzida. “Ainda não sei de quanto vai ser a redução no orçamento,
mas vamos fazer um São João menor com cinco dias apenas. Os municípios
brasileiros estão sofrendo muito, principalmente os baianos”, disse o
vice-prefeito Ednaldo José Ribeiro, do PTC, que também coordena a
execução da festa local.
0 Comentários