ALBA vai discutir nesta quinta paralisação das obras do Estaleiro em Maragogipe

Debater os impactos sociais e econômicos no Recôncavo Baiano fruto da paralisação das obras de construção do estaleiro e de fabricação das seis sondas de perfuração para exploração do pré-sal. Com este intuito, a Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, promove nesta quinta-feira (24), às 9h30, sessão especial, no Plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), em Salvador. 
 
A comissão é presidida pelo deputado Hildécio Meireles, que fará a abertura do encontro e, em seguida, uma apresentação pelo diretor de Relações Institucionais da Enseada, Humberto Rangel, detalhará a performance do estaleiro ao longo do processo de implantação, a partir de 2012. 
 
“Fomos obrigados a paralisar as obras do estaleiro com um avanço significativo de 82% de conclusão e R$ 2,6 bilhões já investidos, de um total de R$ 3,2 bilhões. No pico das obras, em 2014, a empresa gerou 7.200 empregos diretos, sendo mais de 80% para as comunidades do entorno”, revela Rangel.
 
Após um período de intensa performance industrial, contabilizada até o início de 2015, que acumulou 1,7 milhão de homem/hora trabalhadas e 2,6 mil toneladas de aço processadas, adversidades externas nos clientes da Enseada impactaram o estaleiro, que foi obrigado a paralisar obras, interromper atividade industrial e desmobilizar quase 10 mil pessoas.
Se a pleno vapor estivesse funcionando, o estaleiro teria hoje, somente na Bahia, cerca de 6.000 integrantes. Atualmente a empresa registra menos de 300, que cuidam apenas de atividades administrativas e preservação de equipamentos. O estaleiro Enseada é um dos maiores investimentos privados da Bahia nos últimos 10 anos. Informações Enseada

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