"As pessoas deveriam começar a trabalhar ou estudar às 10h da manhã", aponta pesquisa


ual horário você costuma entrar no trabalho? Se a resposta for antes das 10h, talvez esteja na hora de negociar na empresa. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, as pessoas dormem menos que o ideal para cumprir os horários de trabalho. É isso mesmo: a fórmula do bom desempenho no trabalho inclui uma atividade barata: dormir! O sono de qualidade é fundamental para manter a produtividade. O período que se deve passar na cama varia de acordo com o organismo e idade da pessoa, mas a faixa saudável fica entre oito e nove horas por noite. O problema é que as pessoas não conseguem dormir tão cedo, mesmo quando precisam "madrugar". Por isso, de acordo com o especialista em sono Paul Kelley, que acompanhou de perto a pesquisa, a mudança de horário poderia ser benéfica para os trabalhadores, já que não respeitar o relógio biológico incide numa série de problemas físicos e mentais, incluindo disfunção cognitiva, ansiedade, aumento de peso e pressão arterial elevada. Kelley assinala que o dia de trabalho deveria ser mais permissível ao ritmo de cada pessoa. Descrevendo a média de perda de sono por noite com diferentes grupos que acordam cedo, o pesquisador explica: "Entre os 14 e os 24 são mais de 2 horas de perda de sono. Para pessoas de idades entre 24, 30 ou 35 anos, é para perto de 1 hora e meia de perda de sono. Isso pode continuar até que tenhamos 55 anos, quando entra em equilíbrio outra vez. Aos 10 e aos 55 anos as pessoas dormem e acordam naturalmente ao mesmo tempo". Assim, o horário ideal para pessoas entre 14 e 50 anos dar início as atividades seria às 10h da manhã. O estudo aponta, ainda, que crianças com idades entre oito e 10 anos não devem começar a estudar antes das 8h30. Segundo um outro estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM), cerca de 69% dos brasileiros tem noites de sono ruins. 82% dessas pessoas sofrem com sonolência e mno dia seguinte às noites mal dormidas. A boa notícia é que quatro dicas simples podem te ajudar a fugir desta porcentagem.

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