24 de Nov
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Saúde
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária
definiu, na última semana, regras para utilização de autotestes para
triagem do vírus HIV e que poderão ser utilizados também por leigos. O
Brasil passa a ser um dos poucos a adotar a estratégia, com o objetivo
de ampliar o acesso ao diagnóstico.
De acordo
com a Anvisa, o Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do
Ministério da Saúde solicitou apoio para regulamentação da
comercialização de autotestes de HIV em farmácias, drogarias, postos de
medicamentos, serviços de saúde e programas de saúde pública. Foi
estabelecido que os produtos devem conter informações claras que
indiquem seu uso seguro e eficaz, incluindo ilustrações como
fotografias, desenhos ou diagramas sobre a obtenção da amostra, execução
do teste e leitura do resultado.
A
norma também responsabiliza os produtores no esclarecimento quanto à
janela imunológica humana, que é o intervalo de tempo entre a infecção
pelo vírus e a produção de anticorpos no sangue, bem como orientações de
conduta do indivíduo após a realização do teste. A
Anvisa informou ainda que, ao aprovar este regulamento, foi considerada
a agilidade da resposta ao indivíduo e a relação risco-benefício da
testagem. Há a especificação de que o autoteste não poderá ser
utilizado, de forma alguma, na seleção de doadores em serviços de coleta
de sangue.
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