Não foi um final surpreendente, daqueles que
deixam o público boquiaberto e de olhos arregalados. O merecido título
do Corinthians era questão de tempo e veio com o empate de 1 a 1 com o
Vasco. Final feliz para a imensa nação corintiana, que, por obra do
destino e dos pontos corridos, graças à vitória do rival São Paulo sobre
o Atlético-MG, pode gritar enlouquecidamente, com lágrimas nos olhos e
sorriso de orelha a orelha: "hexacampeão brasileiro!".
ESPERANÇA
Faltam
apenas três rodadas e o Vasco respira. Empatar com o líder, com o
campeão, mesmo depois de ficar com um jogador a menos em campo – Rodrigo
foi expulso ao dar uma solada absurda no rosto de Malcom –, poderia
fortalecer, mas frustra. Uma tabela de Nenê e Júlio César colocou o time
à frente, mas Vagner Love empatou. A equipe segue na zona de
rebaixamento, a quatro pontos do Avaí e cinco do Figueirense. Ainda tem
pela frente Joinville (fora), Santos (casa) e Coritiba (fora). É
difícil, mas é possível escapar da Série B em 2016.

Com
três rodadas de antecedência, o Timão chegou a 77 pontos, 12 a mais que
o Atlético-MG, e coroou uma campanha que partiu de dúvidas, após um
primeiro semestre fracassado, mas encontrou soluções onde não se
imaginava. Em Malcom, em Vagner Love, em Felipe, nos reservas Edilson e
Guilherme Arana, sem falar no trio que estampa a qualidade e a
personalidade do título: Elias, Jadson e Renato Augusto.
Eles
nem precisaram jogar tão bem assim contra o Vasco. Inclusive porque os
anfitriões não permitiram. Fizeram de São Januário um ambiente hostil em
sua reabilitação com tons de heroísmo. A luta do "eu já sabia"
corintiano contra o "eu acredito" vascaíno terminou sem perdedores,
embora arranhada do lado carioca.
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