Cunha classifica pedido de afastamento como ‘absurdo’ e sugere ‘processo político’

17 de Dez // | Política
Logo após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, oferecer denúncia requerendo o afastamento do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o parlamentar afirmou que a acusação é um “absurdo”. “É um desvio do foco daquilo que está sendo colocado hoje. Acho isso mais um processo político de quem me escolheu para ser investigado”, justificou Cunha nesta quarta-feira (16).

“Não é uma situação que pode ser levada em seu contexto. Essa é minha opinião. As coisas são absurdas, pretéritas”, completou o peemedebista, que questionou a “suposta ameaça” sofrida pelo antigo relator do processo contra ele no Conselho de Ética, Fausto Pinato (PRB-SP) citada pelo procurador-geral da República.

“É uma tentativa de desviar a repercussão do julgamento. Tudo está confirmado, votação secreta, foi tudo confirmado pelo voto do ministro relator [Luiz Edson Fachin]. Eu não tenho documentos sigilosos. A maioria dos documentos eu peguei com vocês mesmos”, sugeriu Cunha. “Eles querem fazer um palco, pensando que eu estou criando manobras. Mas eles estão ferindo o regimento”, atacou o peemedebista. 

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