O município de Jaguaquara,
responsável por grande parte da produção de chuchu na Bahia, foi
atingido por fortes chuvas neste mês de janeiro. O oposto dos
produtores de tomate que dizem sofrer prejuízos na lavoura com as
chuvas, o produtor de chuchu tem motivos de sobra para comemorar. A
caixa do produto, que antes do período chuvoso era vendida por R$ 10,00
no Mercado Produtor Ceasa, agora é vendida até por R$ 40,00.
O senhor Carlito Sales, 63 anos,
prioriza o plantio de chuchu há 10 anos. De sua propriedade a caixa sai
por R$ 28 reais, mas através de terceiros chega ao Mercado Produtor por
R$ 40 reais. “Antes da chuva, a gente só conseguia vender de dez reais e
às vezes até mais barato, mas hoje o preço melhorou. Eu entrego cada
caixa por vinte e oito reais aqui no Baixão e lá na Ceasa eles dão o
preço deles, porque também eles têm despesa com frete, mas pra mim o
preço está muito bom agora, depois das chuvas”, disse Carlito.
O agricultor ainda afirma que são muitas
as dificuldades no cultivo do chuchu, citando como exemplo o controle
de doenças e pragas e mão de obra para trabalhar em um terreno
inclinado. “É um trabalho cansativo, e a gente precisa ter cuidado com a
lavoura sempre pra afastar as pragas, mas é um prazer para o produtor
ver um caminhão sair da propriedade carregado”, comemora.
Estudos revelam que para conseguir êxito
na produção de chuchu, o primeiro passo é fazer uma análise de solo da
área de plantio na propriedade. Outra orientação importante é que o
agricultor escolha o melhor fruto para usar como muda. Ele deverá
possuir todas as características físicas ideais para a variedade. Nesse
caso, ter massa variando de 250g a 450g, cor verde clara, formato
periforme, e principalmente, ser oriundo de uma planta vigorosa, sadia e
produtiva. (Editado por Tribuna do Recôncavo | Informações: Marcos
Frahm)
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