Em setembro de 2013, a presidente Dilma Rousseff assinou a lei que destina a maior parte dos recursos dos royalties do pré-sal à educação num momento de grandes expectativas: a economia brasileira ainda vivia tempos de otimismo e o petróleo era cotado internacionalmente a US$ 110 o barril. A lei determinou que 75% dos royalties do petróleo e 50% do chamado Fundo Social do Pré-Sal sejam destinados à educação - uma espécie de poupança feita com parte dos recursos originários da exploração petrolífera do país, paga ao Estado brasileiro pelas empresas que exploram esse recurso. Na ocasião, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, declarou que os royalties trariam a receita "mais promissora do Estado brasileiro". E Dilma lembrou que se tratava de "darmos um salto de qualidade de ensino no Brasil e em todas as atividades, da criação científica até a economia".Passados pouco mais de dois anos, porém, o cenário é bem menos otimista: o preço internacional do petróleo vem despencando e, nesta segunda-feira, o barril foi cotado a US$ 28, valor mais baixo em 12 anos. Isso significa que, a cada barril extraído, será substancialmente menor a receita de royalties obtida pelo governo brasileiro. Segundo cálculos feitos até setembro pela consultoria legislativa da Câmara dos Deputados, de uma previsão orçamentária inicial de R$ 6 bilhões vindos de royalties para a educação, o país havia conseguido aplicar apenas 15% desse valor em 2015. E, ainda que a exploração do pré-sal tenha registrado alta no ano passado e o dinheiro resultante disso já esteja pingando na conta do Ministério da Educação (MEC), municípios brasileiros dizem ter tido suas expectativas frustradas, alegando que os recursos estão ficando com o ministério para suas despesas correntes e não estão chegando à ponta final da cadeia. Os municípios se queixam também que, por conta da crise econômica, os repasses do MEC estão atrasados, dificultando investimentos no setor. Para complicar, uma pendência judicial contribui para a incerteza quanto aos royalties: uma liminar do Supremo Tribunal Federal mantém em suspenso a distribuição dos recursos nos termos definidos pela lei de 2013.
Estudo sugere que beber café pode reduzir os danos no fígado causados pelo álcool
0 12:26 - 20 de Fev // Laiane Santos | Saúde Existem diversos estudos mostrando que o café pode ser benéfico para a sua saúde a longo prazo , reduzindo o risco de diabetes tipo II, mal de Alzheimer e de Parkinson. De acordo com um meta-estudo recente, o café também pode reduzir o risco de danos no fígado causados pelo álcool. O estudo foi conduzido por cientistas da Universidade de Southampton (Reino Unido). Não é um ensaio clínico: em vez disso, os pesquisadores agruparam resultados de nove estudos anteriores que acompanharam a incidência de cirrose hepática e o consumo de cafeína. No total, 432.133 participantes contribuíram para os estudos, através de um amplo espectro demográfico. A cirrose hepática mata mais de um milhão de pessoas no mundo a cada ano. Ela é causada pelo consumo excessivo de álcool a longo prazo, e também provocada por infecções de hepatite, doenças imunológicas, e até mesmo obesidade ou diabetes. Os resultados do met...

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