Após uma reunião com o ministro da Educação, Aloizio
Mercadante, a presidente Dilma Rousseff usou as redes sociais para
destacar a importância do tema da redação do Exame Nacional de Ensino
Médio (Enem), que tratou da violência contra a mulher. "A redação foi
momento de reflexão não só para os participantes, mas para toda a
sociedade", escreveu a presidente no Twitter. Dilma disse que o aumento
da conscientização ajuda a combater a violência contra as mulheres e
incentivou que as vítimas denunciem os agressores. A presidente destacou
que muitas redações preocuparam os avaliadores com depoimentos de
pessoas que foram assediadas, estupradas ou testemunharam violência. "A
sociedade brasileira precisa avançar e acabar de vez com a cultura da
violência. Não aceite e não compactue! Denuncie! #Ligue180", afirmou. Na
mensagem, a presidente disse ainda que o balanço do Enem 2015 mostra
"os avanços da educação pública superior nos últimos anos e demonstra a
prioridade que meu governo dá à área". "A variedade de cursos oferecidos
aumentou significativamente, cerca de 380%. As vagas também cresceram
muito: 376% em 6 anos", escreveu, usando a hastag #PatriaEducadora.
Relatos e mudançasOntem, Mercadante já havia informado que das mulheres que escreveram a redação 55 deram "depoimentos contundentes" sobre o tema violência contra a mulher. Segundo ele, o tema foi importante não só por levar mais de 5,8 milhões de participantes a refletirem sobre a violência contra a mulher, mas para reforçar o combate a essa prática - que, só no ano passado, resultou em 634.862 denúncias ao Ligue 180. O ministro disse ainda que o governo estuda a separação de provas para os alunos que querem apenas a certificação no segundo grau dos que querem concorrer a uma vaga na universidade. Dos pouco mais de seis milhões que prestam provas do Enem, 800 mil querem obter o diploma e os 5,2 milhões demais são candidatos às universidades. A dificuldade de mudar o sistema, de acordo com o ministro Mercadante, é que muitos estudantes que, a princípio, querem apenas o diploma de conclusão daquele ciclo escolar, depois acabam usando a mesma nota do Enem para acessar ao ensino superior, sem precisar de nova prova. "Por isso estamos avaliando bem esta questão", declarou. (Estadão conteúdo)
Relatos e mudançasOntem, Mercadante já havia informado que das mulheres que escreveram a redação 55 deram "depoimentos contundentes" sobre o tema violência contra a mulher. Segundo ele, o tema foi importante não só por levar mais de 5,8 milhões de participantes a refletirem sobre a violência contra a mulher, mas para reforçar o combate a essa prática - que, só no ano passado, resultou em 634.862 denúncias ao Ligue 180. O ministro disse ainda que o governo estuda a separação de provas para os alunos que querem apenas a certificação no segundo grau dos que querem concorrer a uma vaga na universidade. Dos pouco mais de seis milhões que prestam provas do Enem, 800 mil querem obter o diploma e os 5,2 milhões demais são candidatos às universidades. A dificuldade de mudar o sistema, de acordo com o ministro Mercadante, é que muitos estudantes que, a princípio, querem apenas o diploma de conclusão daquele ciclo escolar, depois acabam usando a mesma nota do Enem para acessar ao ensino superior, sem precisar de nova prova. "Por isso estamos avaliando bem esta questão", declarou. (Estadão conteúdo)
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