Com o hit Aquele 1%, Wesley Safadão arrasta multidão de 5 mil foliões no Circuito Barra-Ondina

Se aquela história de que os relacionamentos começam com Jorge e Mateus, terminam com Pablo e dão a volta por cima com Wesley Safadão for verdade, tem muita gente solteira dando sopa na praça - ou melhor, na Avenida. É que entre 4 mil e 5 mil foliões assistiram ontem, ‘de camarote’, no circuito Barra-Ondina, o cantor cearense de cabelos longos presos com um coque e 27 anos arrastar o bloco Cocobambu. 
 
Com letras animadas e, em sua  maioria, com uma mensagem de revanche, o artista ficou conhecido nacionalmente e ganhou o posto de nova força do forró. Na Avenida, Safadão embalou sucesso atrás de sucesso, sempre acompanhado de um coro da multidão. Ele começou com  Sou Ciumento Mesmo, depois cantou o seu hit mais recente, ‘dos últimos meses’, Aquele 1%, de Marcos & Belutti. E, é claro, não faltou Camarote.  
“Essa energia da Bahia é um negócio fora do normal. Estou feliz de estar aqui e de poder disseminar o sertanejo e o forró eletrônico”, disse ele, que vai fazer 13 shows na folia, defendendo que  o Carnaval de Salvador tem espaço para todos os ritmos. Pessoas de todos os cantos do país e do mundo formavam o mar laranja (cor da camisa do bloco) que seguia o cantor. A russa Olga Elfimova, 28, era uma delas. Fã do cantor, ela mora no Rio de Janeiro e veio para Salvador só para ver Safadão.
 
“Ele tem um carisma  inigualável. As músicas  animam e sempre me colocam pra cima”. A professora revela ainda que os hits do artista  a ajudam a superar os rompimentos com ex-namorados. Quem também estava lá ‘sambando na cara de quem um dia a desdenhou’ foi a estudante Alana Mota, 20. A solteirona requebrou cantando “Você de bobeira sem ninguém na geladeira”, trecho de Camarote. “Cada palavra que canto me faz vingar um ex. Assim fico pronta para me divertir e pegar mais gente”. 
 
O estudante Alei Santos, 25, por sua vez, foi atrás do trio com mais nove amigos, todos vestidos de padre. “Somos 99% santinhos”, disse. A fantasia fez sucesso entre as garotas. “Já dei uns beijos, mas ainda falta muito chão. Não estipulei uma meta para não ter limite”, confessou. 
 
Vestida de diabinha, a carioca Bruna Joras, 29, foi com outras amigas - vestidas de anjinhas - na pipoca do cearense. Elas, assim como outros foliões, usavam a mesma fantasia fazendo alusão à música Aquele 1%. “99% anjo, perfeito. Mas aquele 1% é vagabundo”, cantavam as amigas.  A vendedora Carla Oliveira, 25, também entoava os hits de Safadão. “As músicas falam da nossa realidade. Quem nunca sofreu por amor?”.

Postar um comentário

0 Comentários