Gov. Mangabeira: Albano se defende da acusação de suposto esquema de corrupção

Foto: Reprodução
O exemplo do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), de permanecer à frente da Casa por muitos mandatos, foi utilizado pelo líder da oposição em Governador Mangabeira, vereador Albano Fonseca (PDT), ao se defender da acusação de participação em um suposto esquema de corrupção no Recôncavo Baiano. Cotado para ser vice-prefeito na chapa liderada por Marcelo Pedreira, Fonseca diz que o denunciante não tem legitimidade e não acredita que a acusação possa atrapalhar os planos do grupo para as próximas eleições.

“Acredito que não atrapalhará em nada. Quem está do nosso lado, continuará. Quem é do outro lado, também ficará na mesma. Muda pouca coisa. As pessoas que nos conhecem sabem que não temos nada a ver com isso. Minha conduta todos conhecem. Fui eleito quatro vezes presidente da Câmara. Só eu e Marcelo Nilo conseguimos isso na Bahia”, se vangloriou Fonseca.  
Para o vereador, o grupo a qual o denunciante faz parte ‘esqueceu’ de se debruçar sobre outros casos de corrupção no município.  
“A Polícia Federal, por meio da Operação Cabeças, esteve em Governador Mangabeira, acordando a prefeita em sua residência nas primeiras horas do dia 8 de outubro de 2015 e por lá permanecendo por 14 horas. A PF entrou ao mesmo tempo, em um dos apartamentos da prefeita em Salvador, na sede da prefeitura e em diversas empresas nas cidades de Maragogipe, Feira de Santana, Alagoinhas, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, envolvidas em diversas falcatruas, com fortes indícios de corrupção, sobretudo o roubo dos R$500 mil das contas do Fundeb, sem que, até hoje, não se saiba quem foi o verdadeiro ladrão, porque a Câmara de Vereadores, comandada por Edgar Henrique, se negou a aprovar uma Comissão Especial de Investigação”, disparou Fonseca.
O pré-candidato a vice-prefeito garantiu que não pisa em Sã Francisco do Conde há mais de cinco anos. “A última vez que estive na cidade de São Francisco do Conde faz mais de cinco anos, assim mesmo no campo de futebol, para participar de uma partida amistosa. Sem nunca ter visitado a sua Câmara de Vereadores e nem a prefeitura daquele Município. Faço aqui um desafio ao presidente Edgar Henrique, sob pena de reforçar a minha convicção sobre a leviandade da sua irresponsável acusação, provar à minha participação em qualquer ato ilícito, envolvendo a Câmara e ou a Prefeitura Municipal de São Francisco do Conde”, provocou Albano Fonseca.

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