Postado por: Anacley Souza
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19:57h
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse
na tarde desta sexta-feira (4) que se sentiu "prisioneiro" por ter sido
levado coercitivamente para prestar depoimento à Polícia Federal. Ele
depôs no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo e, em seguida,
foi à sede nacional do PT, no Centro da capital paulista, onde fez um
pronunciamento. O presidente afirmou ainda que "acertaram o rabo da
jararaca", mas "não mataram". E também falou sobre a presidente Dilma
Rousseff: "Não permitem que a Dilma governe esse país". Lula é alvo da
24ª fase da Operação Lava Jato, que foi deflagrada nesta sexta. Além do
depoimento, foi realizada busca a apreensão em sua casa, na sede do
Instituto Lula e outros locais ligados ao petista. Investigadores
suspeitam que o ex-presidente tenha recebido vantagens indevidas de
empreiteiras suspeitas de desvios na Petrobras. Depoimento na PF "Me
senti prisioneiro hoje de manhã", afirmou diante de militantes. "Já
passei por muita coisa na minha vida. Não sou homem de guardar mágoa,
mas nosso país não pode continuar assim. Nosso país não pode continuar
amedrontado." Ele disse que "jamais se recusaria a prestar depoimento.
Não precisaria ter mandado uma coerção". "Era só ter convidado. Antes
deles, nós já éramos democratas." "Se o juiz [Sérgio] Moro e o
Ministério Público quisessem me ouvir, era só ter me mandado um ofício e
eu ia como sempre fui porque não devo e não temo", declarou. (G1)
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