Durante três dias, especialistas em violar sistemas
eletrônicos tentaram quebrar a segurança da urna eletrônica. O chamado
Teste Público de Segurança reuniu 13 participantes entre os dias 8 e 10
deste mês em Brasília. Uma Comissão Avaliadora apresentará o resultado
dos exames de segurança na próxima terça-feira, 15.
"Nesses
testes o objetivo é identificar pontos de fragilidade. Uma vez
identificados, nós temos tempo de fazer a melhoria para implementar nas
eleições", disse o secretário de Tecnologia de Eleições do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Janino.
Ele
diz que esse tipo de teste acontece apenas no Brasil. "Não há outro
país que faça algo semelhante de abrir os sistemas eleitorais para que
investigadores ou hackers venham tentar quebrar as barreiras de
segurança do processo". Para ele, os testes são uma forma eficiente de
melhorar a urna eletrônica.
Dois outros testes
foram feitos em anos anteriores. O diferencial desta terceira edição é
que foi a primeira depois que o tribunal aprovou uma resolução tornando
os testes obrigatórios antes das eleições.
Segundo
ele, um relatório será elaborado com as possíveis fragilidades
encontradas pelos investigadores. A equipe do TSE buscará soluções e
depois submeterá a urna a um novo teste feito pelo investigador que
encontrou a fragilidade.
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