Os planos de saúde e seguros de assistência à
saúde estão se preparando para oferecer o atendimento para diagnóstico e
tratamento do vírus Zika, informou hoje (28) a Federação Nacional de
Saúde Suplementar (FenaSaúde). De acordo com a entidade, a Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deverá divulgar os critérios para
esse atendimento em breve e a intenção é, desde já, antecipar um
mapeamento do atendimento necessário.
Em nota à
imprensa, a FenaSaúde ressaltou que os exames não estavam previstos
inicialmente no rol de coberturas obrigatórias. "Consequentemente,
representarão custos adicionais ao sistema de saúde suplementar." A
entidade acrescentou que não é possível prever quanto ou se haverá
repasse aos clientes. Afirmou que será primeiro preciso analisar os
critérios definidos.
Conforme a FenaSaúde, a
comunidade científica, assim como entidades do setor de saúde, está
aprendendo diariamente sobre a dinâmica de infecção do vírus Zika.
Estudos apontam risco médio de 1% de malformações neurológicas em fetos
expostos à doença. Além disso, os quadros de paralisia flácida em
crianças e adultos, conhecidos como Síndrome de Guillain-Barrè, são
relacionados a essa infecção.
Cuidados
A
entidade alertou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) liberou recentemente alguns testes laboratoriais para o
diagnóstico do Zika, que têm metodologias distintas: uns detectam a
quantidade de anticorpos e outros a presença direta do vírus. "Como
todos os exames laboratoriais estão sujeitos a falhas, a melhor forma de
evitar o erro é a indicação precisa, ou seja, o quadro clínico deve
sugerir a doença, e o prazo de coleta tem de ser dentro do recomendado
pelo fabricante."
0 Comentários