Alvo de constantes denúncias do chamado G9, um
grupo formado por 9 vereadores da oposição, a prefeita de Jequié, Tânia
Britto (PP), resiste a mais uma tentativa de cassação do seu mandato.
Desde dezembro de 2015, quando chegou a ser afastada do cargo pelo juiz
da 2ª Vara Cível da Comarca de Jequié, que atendeu pedido de liminar do
Ministério Público baiano em ação civil pública e na ocasião a gestora
voltou dias depois ao recorrer ao Tribunal de Justiça da Bahia que os
jequieenses se acostumaram com aquele seu ”balança, mas não cai”.
Na
última terça-feira (3/5), quando era grande na Cidade Sol a expectativa
para sessão que abriria um processo de impeachment contra Tânia na
Câmara Municipal, os oposicionistas não obtiveram os 13 votos
suficientes para abrir o novo processo contra a prefeita. Por tanto, foi encaminhado a gaveta de arquivo o processo contra Tânia.
A
nova denúncia, fundamentada na prática de atos atentatórios à
integridade financeira e atual do Instituto de Previdência dos
Servidores Municipais de Jequié (IPREJ), com base nas conclusões do
relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurou
supostas irregularidades, foi colocada em pauta na sessão, obtendo 9
votos favoráveis, 7 votos contrários e 1 abstenção.
Os
vereadores Deyvison Batista (PHS) e Dr. Wanderley (PTN) estiveram
ausentes e os opositores não conseguiram dois terços dos votos. Sendo
assim, Tânia Britto segue no cargo, sob alta pressão, da oposição, que
amarga mais uma derrota na Casa.
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