Cientistas da Universidade
de Cambridge anunciaram que conseguiram cultivar embriões humanos em
laboratório e mantê-los vivos por quase duas semanas. O feito pode levar
a avanços no conhecimento sobre reprodução assistida, terapias com
células-tronco e na formação dos Homo sapiens.
O trabalho pode abrir uma porta para os
primeiros passos na criação de indivíduos e ajudar a explicar os abortos
precoces e o motivo da fertilização in vitro ter uma elevada taxa de
insucesso. Segundo os estudiosos, a ação permitiu observações do mais
misterioso estágio da jovem vida humana.
O método usado foi o de criação de
culturas biológicas, que já tinha sido testado em embriões de ratos. Com
ele, conseguiram fazer observações quase horárias do desenvolvimento
dos embriões humanos até o 13º dia de crescimento. A pesquisa permitiu
ver como as células que eventualmente irão formar o corpo humano se
auto-organizam na estrutura básica de um embrião. Os dados do estudo
também devem ajudar nos processos de fertilização in vitro, assim como
avançar o campo de medicina regenerativa. (NM)
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