Higienização: Contudo, o número de casos de infecção hospitalar poderia ser menor se os profissionais da área colocassem em prática um hábito simples, mas que pode salvar vidas: a higienização correta das mãos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% dos episódios poderiam ser evitados se fosse seguido o devido procedimento. Já outros casos, segundo ela, estão relacionados a cuidados com objetos como sondas, cateteres e pessoas que necessitam de ventilação mecânica. “É mais simples e eficaz, conseguindo eliminar grande parte das bactérias. Com o uso de álcool ou água e sabão, é possível reduzir grande parte das bactérias da chamada flora transitória”, relatou a infectologista. A técnica é a de que seja aplicada os elementos na palma, no dorso, nos dedos e entre eles, sem esquecer o punho. Objetos como anéis e relógios devem ser retirados para não diminuir a eficácia da lavagem. “Isso vale também para as pessoas que vão visitar os pacientes. Os cuidados têm de ser reforçados não apenas nos grandes centros médicos. Em emergências isso também é muito comum já que, na correria, o profissional acaba se esquecendo de realizar o procedimento e ele tem de ser cobrado por isso, antes e depois dos atendimentos”, alertou.
Ação educativa é realizada na Bahia : Este domingo, 15 de março, é considerado o Dia Mundial de Controle de Infecções Hospitalares. Por isso, como forma de chamar a atenção para o combate ao problema, o Hospital Manoel Vitorino, vinculado do governo do estado, realiza, na próxima semana, ações educativas na unidade durante a Semana de Controle comemorada entre os dias 15 e 21 deste mês. Dentre elas estão atividades baseadas em ações lúdicas, com sessão de cinema, danças, paródias e sorteios de brindes. “Nossas atividades também abrangem a vigilância epidemiológica e microbiológica na instituição, com ações de educação continuada e ações sanitárias básicas; visitas técnicas também fazem parte do nosso cotidiano”, disse a diretoria do Hospital – localizado no bairro de Nazaré – Sheila Ferraz. A reportagem da Tribuna da Bahia entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sesab para saber o número de casos de infecção hospitalar registrados em toda a Bahia, mas, até o fechamento desta edição, não obtivemos resposta.
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