Falando pela primeira
vez após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista a um
jornal estrangeiro, que o processo de impeachment é uma “sangria” e um
“estupro à democracia brasileira".
Lula esteve ao lado de Dilma no último dia 12, enquanto ela fazia os discursos de despedida temporária do cargo, mas não discursou nem quis falar com a imprensa. O petista alegou que naquele momento não se sentiu confortável e “estava muito triste”.
“Na verdade não queria estar naquele ato porque eu penso que foi uma sangria e quase que um estupro feito na democracia brasileira”, detalhou, lembrando que em 2010, quando deixou o mandato, vivia “um momento de glória” com Dilma sendo eleita. “Sinceramente, foi o dia da indignação pra mim. Estava me sentindo mal, se dependesse de mim, espontaneamente, não teria ido lá, fui em solidariedade a presidenta Dilma, para não deixá-la sozinha naquele momento difícil, e para mostrar aos adversários que ainda tem muita luta para acontecer neste país”, acrescentou.
Para o ex-presidente, o momento não é apenas a quebra “abrupta” de um mandato, mas um sonho de inclusão social que ele viu “desmoronar”.
“Mostramos ao mundo que fica muito fácil você governar um país e resolver os problemas do povo pobre quando você deixa de tratá-los como estatística ou problema social e trata como gente, como ser humano que tem direitos e deveres. Eu vi aquilo ruir, desmoronar. Os pobres mal experimentaram conquistas sociais e já estão querendo tirar essas conquistas sociais dos pobres”, cravou.
Lula esteve ao lado de Dilma no último dia 12, enquanto ela fazia os discursos de despedida temporária do cargo, mas não discursou nem quis falar com a imprensa. O petista alegou que naquele momento não se sentiu confortável e “estava muito triste”.
“Na verdade não queria estar naquele ato porque eu penso que foi uma sangria e quase que um estupro feito na democracia brasileira”, detalhou, lembrando que em 2010, quando deixou o mandato, vivia “um momento de glória” com Dilma sendo eleita. “Sinceramente, foi o dia da indignação pra mim. Estava me sentindo mal, se dependesse de mim, espontaneamente, não teria ido lá, fui em solidariedade a presidenta Dilma, para não deixá-la sozinha naquele momento difícil, e para mostrar aos adversários que ainda tem muita luta para acontecer neste país”, acrescentou.
Para o ex-presidente, o momento não é apenas a quebra “abrupta” de um mandato, mas um sonho de inclusão social que ele viu “desmoronar”.
“Mostramos ao mundo que fica muito fácil você governar um país e resolver os problemas do povo pobre quando você deixa de tratá-los como estatística ou problema social e trata como gente, como ser humano que tem direitos e deveres. Eu vi aquilo ruir, desmoronar. Os pobres mal experimentaram conquistas sociais e já estão querendo tirar essas conquistas sociais dos pobres”, cravou.
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