Pais de menina morta em escola em Petrolina não acreditam em motivação religiosa

06 de Mai // | Notícias
Os pais da menina Beatriz Angélica Mota, 7 anos, morta em uma festa em uma escola em Petrolina (PE), não acreditam na hipótese do Ministério Público de que o crime teve motivação religiosa. A criança foi morta a facadas e seu corpo encontrado em um depósito do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, enquanto ocorria, em outro ambiente, uma cerimônia de formatura.

Nesta semana, o promotor de Justiça Carlan Carlo da Silva levantou a suspeita. "Ele [o promotor] mesmo fala que é uma opinião pessoal. A gente acredita muito no trabalho da polícia e tem visto o empenho, as buscas, as diligências, as oitivas. A gente tem acompanhado de perto. O investimento tem sido feito, mas mesmo assim continuamos cobrando. Cobramos das pessoas, das instituições, do poder judiciário", afirmou o pai da menina, Sandro Romilton, em entrevista à TV Bahia.

"Eu tenho certeza que eles queriam atingir alguma família, e atingiram a nossa. O alvo era qualquer família que estava ali. Eu espero que a polícia logo encontre esses assassinos e coloque eles na cadeia, que é o lugar onde merecem ficar. Planejaram a morte de uma criança naquele local. E a vítima foi a minha filha", acredita a mãe de Beatriz, Lúcia Mota. Apesar de estudar em Petrolina, a garota morava em Juazeiro (BA) com a família.

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