O Fazendão está de portas abertas para Guto
Ferreira salvar o Bahia de mais uma frustração na Série B. Atualmente em
nono na competição, o Bahia apresentou nesta segunda (27) o seu novo
treinador/salvador da temporada. Também conhecido como Gordiola, o novo
treinador abriu mão da empolgação da Chapecoense na Série A para treinar
um clube na Segunda, mas com a tradição de ser duas vezes campeão
nacional.
“Agradeço a oportunidade de
coordenar um projeto de grandeza. Um clube bicampeão brasileiro, um dos
maiores do país em termos de torcida. É uma responsabilidade grande, mas
minha vida sempre foi movida por desafios. Foi esse tipo de desafio que
me moveu a trocar uma equipe de série A, no meio da tabela, pelo Bahia.
A gente veio jogar aqui em Salvador contra o Bahia e a torcida é de
arrepiar. Um dos motivos foi poder ter toda essa energia do nosso lado,
se multiplicando positivamente. Onde a gente passa, essa parceria sempre
será o diferencial”, declara Guto.
Apesar de
confessar que não acompanhou muito os jogos do Bahia, principalmente as
últimas quatro derrotas seguidas, Guto garante conhecer bem o elenco que
trabalha a partir de hoje. O novo comandante não promete milagre. Mas
garante muito trabalho para buscar o fim da má fase.
“Por
incrível que pareça, acompanhei um pouco do jogo com o Tupi, mas tinha
um compromisso com a Chapecoense, como não tinha nada certo, tive que me
dividir. A partida contra o Brasil (RS), quem acompanhou foi o André
(auxiliar técnico). A gente não viu na totalidade, mas viu muita coisa.
Resgatar a confiança é a primeira coisa. Não será o suficiente. Porém,
não se consegue mudar da água para o vinho em algumas horas. A gente
visa alguma coisa de melhora para amanhã. Vai depender de como está o
adversário e o que vamos conseguir passar para os atletas", explica.
Guto
Ferreira não terá tempo para mudar da água para o vinho, de fato. Pelo
menos não para o duelo deste terça (27), contra o Oeste, na Fonte Nova,
às 19h15. “Acho que existe um elenco competitivo no Bahia. A maioria dos
jogadores que trabalhei foram vencedores onde treinei. As carências que
a gente detectar, existe condição já passada pela direção de se buscar.
Não adianta simplesmente trazer nome. O nome só joga no dicionário.
Temos que trazer jogadores de qualidade e de forma pontual para não ter
um grupo inchado”, completa Guto, o novo Gordiola tricolor.
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