Depois de alguns dias de espera, desde a
confirmação pelo Corinthians da sua saída, Tite finalmente foi
confirmado como novo técnico da seleção brasileira. Apresentado por
Marco Polo Del Nero e ao lado do novo gerente, Edu Gaspar, e dos seus
auxiliares, o técnico falou sobre o convite, que chegou no meio da
preparação do Brasil para a Copa de 2018.
"Ideal
é início de trabalho. As circunstâncias acontecem. Fiquei sentado numa
poltrona em 2014 e não veio. Porque as coisas têm seu tempo. Veio agora,
entendi que devia aceitar, por fazer parte da minha carreira estar
técnico da seleção brasileira. Um objetivo pessoal e talvez o meu melhor
momento profissional. Ganhando, mas perdendo muito. Coragem assumir
agora.", afirmou.
Com 55 anos, Tite assume a
Seleção com um discurso de quem já fez muitas críticas á CBF. Apesar do
acerto com a Seleção, o técnico afirmou que não houve qualquer passo
atrás nos valores que segundo ele continuará defendendo no futebol.
"A
minha atividade e convite feito foi para ser técnico da seleção
brasileira de futebol. Entendo que essa atribuição é melhor maneira para
contribuir com ideia da minha vida: transparência, democratização,
excelência, modernidade, é a forma que penso e trago para o futebol. Meu
legado pode falar sobre a forma com que conduzi", disse.
Tite
ainda foi perguntado sobre Neymar, que recentemente fez muitas críticas
a maneira como os torcedores e a imprensa reagiram a eliminação do
Brasil na Copa América. O técnico não entrou em detalhes de como irá ser
a sua relação com o atacante, mas disse que todos irão se unir para
ajudar a Seleção.
"Não adianta eu ficar
falando, porque ainda não sei como serão as coisas. O lado humano é o
importante. Uma coisa eu posso assegurar é que todos querem o bem para a
Seleção. Eu começo a trabalhar agora com o objetivo de potencializar o
melhor caminho", opiniou.
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