Mais que a inflação – De acordo com levantamento do Ibre, alguns produtos e serviços subiram mais que a inflação. Destaque para teatro (alta de 24,90%), shows musicais (20,50%), bicicleta (13,30%), cinema (9,92%) e bares e lanchonetes (9,44%). Já equipamentos de fotografia e de filmagem e calçados femininos apresentaram queda nos preços de 2,10% e 0,18%, respectivamente. O economista informou que, mesmo que a preferência seja por um item que não subiu tanto, como bens duráveis, a atenção deve ser redobrada, porque esses produtos têm valor elevado. “Mesmo que não tenham avançado de preço em comparação a 2015, eles pedem um preparo do orçamento para o consumo”. No caso de um aparelho telefônico celular, por exemplo, que subiu 7,01% em 12 meses, em média, Braz disse que é bom o casal verificar se isso de fato cabe, “porque, às vezes, o namoro pode ser até mais curto do que as prestações assumidas para o pagamento do bem”. O pesquisador destacou que não faltam aos casais de namorados brasileiros ideias para “driblar” essas situações. “Não faltam por aí bares e restaurantes com preços mais modestos e mesmo presentes criativos que a própria pessoa pode fazer para que a data não passe em branco. Os mais afoitos precisam ter cuidado, porque a situação econômica não é a mesma dos últimos anos”.
Expectativa de vendas – Pesquisa nacional da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e Instituto Ipsos entre os dias 29 de abril e 14 de maio, com 1,2 mil consumidores em 72 municípios brasileiros, indicou que o comércio deve movimentar R$ 3,6 bilhões em todo o país no Dia dos Namorados. Os dados revelam que 29% dos brasileiros pretendem presentear alguém no Dia dos Namorados, o que corresponde a cerca de 45 milhões de pessoas no Brasil. Apesar de a intenção de compra ter caído cinco pontos percentuais em relação a 2015, o valor médio (R$ 142,43) identificado para compra de presentes e comemorações na data subiu comparativamente ao ano passado (R$ 121,13). Roupas permanecem liderando a intenção de presentes, com 30% do total. Outro levantamento, da Confederação Nacional do Comércio (CNC), estimou que as vendas para os namorados este ano terão retração de 8,5% em termos reais, ou seja, descontada a inflação, embora o valor dos presentes indique crescimento médio de R$ 121 para R$ 142. Isso se explica, segundo a CNC, porque o quantitativo de compradores diminuirá, fazendo com que o valor individual dos presentes comprados cresça. (Agência Brasil)
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