Sintomas – Para que possamos identificar quando o corpo precisa de hidratação no inverno, Barros aponta alguns sinais que vão muito além da simples sensação de sede. Entre eles estão: febre repentina, dor de cabeça, boca seca, prisão de ventre, irritabilidade, problemas de pele, como ressecamento, eczema e dermatite, além de urina mais escura e espeça. “Quadros de desidratação são bastante perigosos porque enfraquecem o sistema imunológico e favorecem o surgimento ou o agravamento de diferentes tipos de doenças. Tanto que, no inverno, observamos que há um aumento na incidência de infecções urinárias e problemas renais, por exemplo”, revela. “Tais ocorrências, também costumam estar relacionadas a grave desidratação”, acrescenta.
Prevenção – Para manter a hidratação necessária, o principal cuidado sugerido por Barros é não deixar de beber, pelo menos, dois litros de água por dia. Quem pratica exercícios deve procurar beber rigorosamente a mesma quantidade de líquido que costuma ingerir no verão, mesmo suando menos. “Pessoas que se submetem a exercícios que exigem um pouco mais do condicionamento físico chegam a consumir até 8 litros d’água em um só dia. Nesses casos, é ainda mais importante ficar atento para que esse volume seja mantido, já que, sem a hidratação necessária, durante o treino, o indivíduo pode sofrer danos em sua musculatura, por exemplo”, alerta. “Contudo, se tomarmos todos os cuidados necessários, é possível passarmos pelos períodos frios de maneira tão saudável, quanto passamos pelas épocas mais quentes do ano”, conclui o fisiologista do HCor.
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