Com o tema “Igreja,
comunidade que partilha os dons e os bens”, a Paróquia Santo Antônio em
Santo Antônio de Jesus (Diocese de amargosa), realizou na manhã desta
segunda-feira (13/06), a Missa Festiva do seu padroeiro. Em entrevista
concedida ao repórter Hélio Alves o pároco, padre Nelson Franca falou a
respeito do ponto mais alto dos festejos.
“Estamos chegando ao ápice da festa que é
a celebração Eucarística; todos nós em torno da mesa do altar de Deus,
agradecendo os dons e os bens que Deus nos concede, pedindo a Ele a
graça de sabermos partilhar e vivendo essa experiência de comunidade,
onde cada um, todos, capazes de colocar o que somos e o que temos à
serviço e a favor dos irmãos”, disse.
Padre Nelson ainda relatou a respeito do
trezenário. “O trezenário ocorreu dentro do que estava previsto, às
19h30min, sempre com um celebrante do clero da Diocese de Amargosa,
partilhando conosco a sua experiência, ajudando-nos a refletir o tema
que era proposto para cada noite, dentro daquilo que nos propõe o
projeto diocesano de pastoral”.
Com relação ao aniversário da Paróquia o
padre frisou: “Tudo já está organizado, o aniversário é dia 19, mas
será comemorado dia 22, aproveitando toda estrutura já montada para o
São João e lá vamos fazer a Missa como gratidão a Deus pelos 164 anos da
Paróquia, e em seguida um show religioso com padre Alessandro Campos”. O
padre Nelson ainda ressaltou que já fez vários contatos com padre
Alessandro por telefone e está tudo confirmado e o mesmo foi convidado
também a participar da Santa Missa.
A
Missa Festiva de Santo Antonio teve início às 10h30min desta segunda
(13), tendo como celebrante o Bispo Emérito Dom João Nilton dos Santos
Souza e concelebrantes padre Nelson Franca, padre Marco Antônio (pároco
da Paróquia São José do Andaiá), padre Edson de Melo (pároco da Paróquia
São Benedito), padre Gilton Abreu (pároco da Paróquia Nossa Senhora da
Conceição em Conceição do Almeida, que também atende a rede de
comunidades de Dom Macedo Costa) e padre Valter Moura (pároco da
Paróquia São Filipe e São Tiago na cidade de São Felipe).
A celebração iniciou-se com um
acolhimento/coreografia onde as pessoas eram convidadas a refletir
acerca da importância das mãos e o quanto estas podem acolher o outro.
Em sua homilia, Dom João ressaltou a
história de vida de Santo Antônio, que optou por uma vida simples,
franciscana, a vida a serviço de Deus e dos menos favorecidos. “Antônio
partilhava a palavra de Deus e como gesto concreto, partilhava os bens
que possuía: o pão, o alimento de cada dia”.
Dom João nos propôs uma reflexão: “Por
que o mundo está vivendo essa crise terrível aqui no Brasil e fora?
Porque [as pessoas] têm palavra, tem riqueza, mas não tem fraternidade,
não tem solidariedade, não tem partilha. Embora se reze o pai nosso, se
peça o pão de cada dia, mas [peço] para mim, para o outro não(….). Temos
fome de amor humano, e o amor humano para ser verdadeiro, tem que ser
divino, porque esse amor não exclui”.
Durante a celebração houve também
apresentações, uma delas teve como foco refletir a importância de usar
de misericórdia com aqueles que precisam: assistir aos enfermos,
visitar os presos, dar de comer a quem tem fome, vestir os nus e dar
pousada aos peregrinos.
A Missa foi finalizada com os
agradecimentos feitos pelo pároco, Nelson Franca aos padres
participantes, aos fieis católicos e ao Bispo Emérito Dom João pela
presença. A tarde houve procissão, como ato de fé pelas ruas da cidade. (Jocinere Soares/Tribuna do Recôncavo).
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