Escolas estaduais nas cidades de Itabuna, Vitória
da Conquista e Salvador suspenderam o retorno às aulas, marcado para
esta segunda-feira (4), por conta da falta de funcionários terceirizados
que foram demitidos. Os estudantes estavam no recesso junino que
começou no dia 20 de junho e seguiu até o dia 3 de julho.
Por
meio de nota, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC)
informou que os contratos com as empresas terceirizadas terminaram no
dia 30 de junho. A secretaria disse ainda que orientou as escolas a
contratarem os trabalhadores como prestadores de serviço temporários até
o fim da licitação das novas empresas que terão os contratos regidos
pela Lei Anticalote.
A secretaria também
informou que das 239 escolas de Salvador, 23 não tiveram aulas e está
trabalhando para normalizar a situação na terça-feira (5). Em Vitória da
Conquista, uma reunião foi realizada na tarde desta segunda-feira, para
tentar resolver o problema nas escolas da cidade.
Em
Itabuna, no sul do estado, são 17 escolas estaduais. Parte delas
retomou as atividades, mas não conseguiu completar a carga horária
prevista. No local falta água, porteiros, funcionários da limpeza e da
cozinha. "Está parada a escola. Mandaram a gente embora e a gente tem que aceitar", disse a estudante Vitória Nascimento.
Em
Salvador, a volta às aulas também foi parcial. No Colégio Thales de
Azevedo, no Costa Azul, os estudantes tiveram aula normal. Já no Colégio
Teixeira de Freitas, no centro da cidade, as atividades foram
suspensas.
"A única resposta que a gente teve
da direção é que foram todos demitidos [funcionários terceirizados], da
cozinha e da secretaria e um segurança, que também foi demitido", disse o
estudante Geraldo Júnior. A
situação provocou um protesto nesta manhã, no Campo Grande. Além dos
estudantes, terceirizados que foram demitidos participaram da
manifestação.
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