Dados – O total de mensalidades atrasadas por até 30 dias passou de 13,2%, em 2014, para 14,8% em 2015. A taxa de médio prazo (entre 30 a 90 dias), por sua vez, era de 10% em 2014 e atingiu o valor de 11,1% no ano seguinte. As instituições menores, com até 2.000 alunos, foram as que mais sofreram com a inadimplência, com um índice de 10,4% (em 2014, o número foi de 9,3%). As projeções do Sindicato indicam que, depois de dois anos de elevação da inadimplência, a tendência é de estabilidade: o índice de atraso de mais de 90 dias nas mensalidades deve chegar a, no máximo, 9%. “A expectativa de estabilidade para este ano é uma boa notícia, que reflete o aumento da confiança dos mercados na recuperação da economia do país”, afirmou Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, em comunicado. O estudo foi feito por meio do Sindata – Sistema de Informações do Ensino Superior Particular e pelo Instituto PHD. As projeções levaram em conta indicadores de atividade econômica, Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, número de contratos do Fies, e entrevistas com mantenedores de instituições de ensino superior pelo país.
Ampliação de renda do Fies – Portaria do Ministério da Educação (MEC) publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União oficializou a ampliação da renda familiar para acesso ao Fies. A partir de agora, pode participar do processo seletivo o estudante com renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos. Antes, essa renda era de até 2,5 salários mínimos. A mudança foi anunciada em junho pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, e o presidente interino, Michel Temer, durante cerimônia no Palácio do Planalto.
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