Apesar de se auto intitular o "Príncipe do
Guetto", o cantor Igor Kannário (PHS) não deve deixar muita de coisa de
herança para os seus herdeiros. De
acordo com sua declaração de bens à Justiça Eleitoral, Kannário não tem
nenhum bem em seu nome. Além dele, Ed City – ex-Fantasmão - também não
declarou nada. Os dois concorrem, este ano, a uma vaga na Câmara
Municipal de Salvador (CMS).
De acordo
com a assessoria de Ed City, ele faz cerca de cinco shows por mês. O
cachê do cantor, no entanto, não foi relevado. Segundo o advogado
eleitoral Neomar Almeida a não declaração de bens à Justiça Eleitoral
pode render, inclusive, cassação de diploma do candidato – caso se
eleja.
“Se a pessoa declarou bens à Receita
Federal e não declara à Justiça Eleitoral, ela pode ter problemas, pois
há um cruzamento de dados. A declaração de bens do candidato serve para
algumas coisas, como, por exemplo, saber quanto ele pode gastar na
própria campanha. Hoje, o candidato tem limite do total de seu
patrimônio para colocar na própria campanha”, afirmou, ao Bocão News.
Ainda
de acordo com o advogado, “se ele informa que não tem bens, e faz uso
de dinheiro para a própria campanha, ele poderá ser representado na da
Lei das Eleições, que fala sobre ilícitos envolvendo gasto e arrecadação
de campanha”. Contatada
pelo Bocão News, a assessoria de Kannário pediu um tempo para responder
aos questionamentos da reportagem. Até o fechamento do texto, no
entanto, não apresentou respostas.
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