O número de pessoas que procura academias de
ginástica para praticar atividade física vem aumentando nos últimos anos
no Brasil. Obesidade, sedentarismo e recomendação médica são motivos
que levam a população a buscar a prática de exercícios em academias de
ginástica públicas ou privadas, gratuitas ou pagas. Para a
maioria, sobretudo pessoas de renda mais baixa, um fator que conta é o
preço. Programas como o oferecido pelo Serviço Social do Comércio
(Sesc), com preços abaixo dos praticados pelo mercado, permitem que
maior número de pessoas tenha acesso a atividades esportivas. Pesquisa
inédita feita pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) revela que o
número de pessoas que procura a instituição para iniciar prática
esportiva em todo o país aumentou 38 vezes entre 2009 e 2015, elevando
de 699 para 27.101 o número de indivíduos atendidos. Em relação a 2016, o
número de pessoas avaliadas aumentou 17 vezes, atingindo 12.029 adultos
e jovens no acumulado janeiro/agosto, em relação ao início do programa. Mobilização O
aumento de participantes nas atividades do Sesc é justificado pela
ampliação da atuação da instituição em todo o país, pela maior
mobilização entre as pessoas e também devido às campanhas e ações em
níveis nacional e regional, visando o incentivo da prática de atividades
físicas pela população. O projeto do Sesc conta atualmente com
307 academias que oferecem atividades físicas em todo o país, somando
quase 1.500 espaços esportivos, onde atuam 1.800 profissionais de
educação física. Os espaços esportivos do Sesc incluem 113 ginásios, 324
piscinas, 504 salas de ginástica, 148 campos de futebol, 299 quadras de
esporte, 11 pistas de atletismo, seis pistas de patins e skate e 22
canchas de bocha e malha. O projeto contabiliza 1,8 milhão de alunos
inscritos. O Sesc visa incentivar a prática da atividade física
e, ao mesmo tempo, combater o sedentarismo, por meio da ferramenta
educativa da avaliação física, que permite identificar a aptidão física
do aluno e prescrever o treinamento individualizado. A ferramenta é
adotada em todo o território, de maneiras diversas. “O que o Sesc fez
foi organizar essa avaliação para ficar padronizada no Brasil inteiro,
para a gente poder dispor de um banco de dados e disponibilizar para o
país”, disse a assessora técnica da Área de Lazer do Departamento
Nacional do Sesc, Rose Gil. Diferencial Quem
procura as academias do Sesc no Brasil tem como vantagem o preço
reduzido. Os associados pagam por mês R$ 40 para fazer aula de Pilates
duas vezes por semana. O mesmo valor é cobrado para quem faz circuito
funcional também duas vezes por semana. Em uma academia particular,
somente uma aula de Pilates pode custar R$ 120. Jamile Santos,
33 anos, é uma das alunas de ginástica funcional do Sesc. Ela disse que
veio para a academia do Sesc Engenho de Dentro, na zona norte do Rio,
porque na academia que frequentava se sentia cansada e queria fazer algo
diferente. “Vale muito a pena. Principalmente quem é associado do Sesc.
A qualidade dos professores é ótima, tudo limpinho e o ambiente das
aulas muito agradável”, afirmou. Já a aposentada Maria Ângela
Fonseca Cordeiro, 66 anos, disse que faz ginástica no Sesc há mais de 10
anos. “Eu venho para cá porque eu amo o Sesc. Sou comerciária, mas já
estou aposentada e sou uma frequentadora atuante. Então, tudo o que o
Sesc me proporciona, eu faço”. Maria Ângela disse que depois das aulas
de circuito funcional às quartas e sextas-feiras pela manhã, ela retorna
à tarde para participar de uma aula 'master'. E ainda brincou: “Eu
participo da aula, embora não seja idosa não, mas eu faço”. Maria Ângela
disse que frequenta o Sesc há mais de 40 anos e ali é a sua “segunda
casa”. Outro aluno da aula de circuito funcional, Ariovaldo
Gama, 69 anos, considera as atividades físicas muito boas, especialmente
a ginástica, que é a aula que ele frequenta. Além disso, "o nível do
professor com quem eu estou há mais de dois anos é muito bom. A única
coisa que eu sinto é que as aulas ocorrem só duas vezes na semana." O
ideal para ele é que houvesse aula às segundas, quartas e também às
sextas-feiras. Saúde Os dados
computados pelo Sesc revelam que a maioria das pessoas passou a fazer
atividade física menos, devido à hipertrofia ou condicionamento físico, e
mais, devido às indicações de saúde e lazer. O percentual que buscava o
projeto por hipertrofia caiu de 19,25%, em 2009, para 16,57%, nos oito
primeiros meses de 2016. No ano passado, atingiu 16,06%. Em relação à
saúde, observa-se um movimento de alta, passando de 18,36%, em 2009,
para 22,6% em 2015, e para 23,46%, no acumulado janeiro/agosto deste
ano. A assessora técnica de Lazer do Sesc, Rose Gil, explicou
que graças a essa organização dos dados, o Sesc está podendo conferir o
que está ocorrendo “e mudar, se for necessário, o programa de exercícios
ou as estratégias de mobilizar os alunos a entrar na prática de
atividades físicas”. O número de obesos de nível 1 (quando a obesidade
já começa a afetar a saúde) que entraram no programa aumentou de 9% para
13%, informou. Cinquenta e três por cento das pessoas tinham índice
normal de massa corporal; hoje, esse número baixou para 43%. Em 2009, 4%
buscavam a atividade física por lazer. “Hoje, são mais de 6%”,
comemorou Rose Gil. A proposta da avaliação que o Sesc faz é
educar a pessoa para a atividade física. A partir do momento em que tem
noção da importância de iniciar uma atividade física, a pessoa consegue
fazer a adesão à nutrição correta e ter uma meta para alcançar. A
avaliação é um respaldo para quem não tem condições de fazer exame
médico e serve como referencial de saúde. “Hoje, os nossos profissionais
do Sesc são capacitados par usar a avaliação física não como uma coleta
de dados, mas como uma ferramenta educativa para induzir a pessoa a
fazer atividade física, mesmo que seja de forma autônoma”, salientou. Mulheres O
fato de as mulheres irem mais ao médico, que as encaminha para prática
esportiva, explica, em boa parte, a prevalência de pessoas do sexo
feminino que fazem atividade física de forma regular no total de pessoas
atendidas pelo projeto do Sesc. Em 2009, 58,8% de pessoas avaliadas
pelo projeto eram mulheres, contra 41,20% de homens. Em 2015, o número
de mulheres saltou para 66,10%, contra 33,80% de homens; e de janeiro a
agosto de 2016, evoluiu para 66,89%, contra 33,11% de representantes do
sexo masculino. O banco de dados disponibilizado para consultas
por pesquisadores tem cerca de 200 mil avaliações de pessoas que
entraram no programa. O projeto objetiva buscar pessoas que ainda não
foram para a academia, para traçar um diagnóstico do esporte no país. “É
uma maneira de passar conhecimento, para que ela inicie um programa de
atividade física, mesmo que autônomo”, insistiu Rose Gil. De acordo com
as informações coletadas, o 'ranking' dos estados que têm maior número
de espaços esportivos é liderado por São Paulo e Rio Grande do Sul,
seguidos por Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. O Norte brasileiro é
a região com maior número de sedentários.
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O pastor Silas Malafaia romperá relações com o petista Walter Pinheiro – descrito pela coluna Radar on-line, de Veja, como “um dos senadores que mais ajudaram eleitoralmente [o religioso] nos últimos anos”. De acordo com o site, o posicionamento do líder religioso será feito em seu programa de TV do próximo final de semana. O pastor pedirá aos fiéis que não votem em Pinheiro, por considerar que o senador foi “covarde” ao se ausentar do plenário durante a votação que sepultou o PL 122, que tentaria criminalizar a homofobia em templos evangélicos. Por outro lado, Malafaia fará elogios ao senador Lindbergh Farias, seu preferido na disputa pelo governo do Rio de Janeiro. Lindbergh votou para enterrar o PL 122. Vale ressaltar que, este ano, Pinheiro não será candidato. Fonte: A Voz Da Bahia
O Projeto de lei Nº 767/2015 que concede reajuste aos Professores da rede municipal de ensino em 13,01%. Acompanhando o percentual do piso nacional, aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores na Sessão do dia 28 de abril de 2015.
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