Na hora de decidir sobre uma promoção aos empregados
ou escolher aquele que irá ocupar um cargo de liderança, as empresas
ainda dão preferência aos homens. Pesquisa feita pela Câmara Americana
de Comércio (Amcham) com 350 diretores e executivos de empresas mostra
que para 76% dos consultados existe desigualdade de tratamento entre
homens e mulheres na estrutura organizacional. Segundo a Agência Brasil,
na enquete, apenas 24% avaliaram como satisfatório o tratamento de
gênero na sua empresa. Para 80% dos entrevistados, as mulheres são
preteridas, principalmente, quando envolve a escolha para um cargo de
gestão. Segundo a pesquisa, 12% dos entrevistados acreditam que a falta
de equidade é observada mais no teste de seleção quando a questão de
gênero se sobrepõe ao fator competência. Para 8% dos entrevistados, a
diferença de tratamento é percebida durante o estágio do
desenvolvimento. Para eles, as empresas investem mais em treinamentos
quando se trata de trabalhadores do sexo masculino. Ao serem
questionados sobre as medidas para corrigir tais distorções, 47%
defenderam que as empresas deveriam pagar salários iguais aos homens e
mulheres que exercem as mesmas funções; 30% sugeriram o aumento do
número de mulheres no quadro de funcionários e 23% são entendem que é
necessário igualar diretos e benefícios, independentemente, de gênero. O
fato de as mulheres terem um papel importante no desempenho das tarefas
domésticas e na estrutura familiar foi justificado por 86% dos
consultados como um empecilho à ascensão delas nas empresas. E 78%
disseram que a maternidade ainda provoca interrupções em plano de
carreira para mulheres executivas.
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