A crise cancelou os festejos de Natal e de fim de
ano em várias cidades no país. Aquelas que decidiram manter as
comemorações terão eventos bem mais econômicos. Na Bahia, pelos menos
duas cidades importantes cancelaram os festejos de Natal.
Vitória
da Conquista, no Sudoeste da Bahia a terceira maior cidade do Estado,
perdendo apenas para Salvador, e Feira de Santana, e Barreiras,a Região
Oeste e um dos principais polos do agronegócio do País. Mesmo
em Feira de Santana, segunda maior cidfader do estado, os festejos
natalinos tiveram uma redução de 30% dos investimentos em relação ao ano
passado.
Em pelo menos 13 estados há cidades que não terão fogos nem festa de
Ano Novo na virada para 2017. Em muitas cidades, as luzes de Natal não
foram acesas para cortar gastos. As prefeituras argumentam que precisam
priorizar despesas como o pagamento de servidores e a conclusão de
obras.
ACRE
O governo estadual decidiu
concentrar os festejos no réveillon tradicional do bairro Base, em Rio
Branco – que vai apoiar pela segunda vez – e não fará nenhuma outra
festa na cidade, como ocorreu em anos anteriores.
BAHIA
A
queda da arrecadação em Vitória da Conquista fez a prefeitura cancelar
neste ano o Natal da Cidade, festa com programação musical e
apresentações culturais que acontecia desde 1997 – ano passado foram
cinco dias de festa.
Barreiras não terá
decoração de Natal nem apresentações culturais. Em Feira de Santana, foi
reduzido o investimento no Natal Encantado. Neste ano, a festa custará
cerca de R$ 700 mil – ano passado foi R$ 1 milhão.
ESPÍRITO SANTO
As
quatro prefeituras da Grande Vitória decidiram não gastar com decoração
de Natal, e a iluminação das ruas ficou a cargo apenas das casas de
lojas.
MATO GROSSO DO SUL
Em 51
cidades as festas de fim de ano foram canceladas por causa da crise. A
maioria dos prefeitos alega que precisa priorizar o pagamento do 13º
salário dos funcionários. Apenas 14 municípios confirmaram que farão
algum evento, mas disseram que será com o máximo de economia.
MINAS GERAIS
O
réveillon em Diamantina foi cancelado para que a prefeitura pudesse
terminar o ano sem dívidas. Como não houve patrocínio, a cidade também
ficou sem decoração de Natal. Em Ouro Preto, a prefeitura não vai
oferecer estrutura para as comemorações nos distritos. Em Mariana, o
gasto com decoração natalina foi 70% menor. No Sul do estado, as
prefeituras também fizeram cortes nas comemorações de fim de ano.
PARÁ
Em
Belém, foi cancelado o tradicional réveillon da Estação das Docas. Para
conter gastos, a programação de fim de ano em Santarém será reduzida.
PIAUÍ
Teresina
e mais seis cidades tiveram que economizar na decoração de Natal por
causa da crise. As prefeituras alegam que a prioridade do fim de ano é o
pagamento dos servidores. Na capital, não haverá festa na Virada.
RIO DE JANEIRO
Imerso
na crise, o estado tem várias cidades que cancelaram os festejos ou
reduziram os gastos com o fim de ano. Na capital, o réveillon mais
famoso do país, o de Copacabana, terá apenas um palCanceladoco para
shows – ano passado foram dois. Os fogos estão garantidos. São Gonçalo
não terá o “Luzes de Natal”, que colocava iluminação especial nos
bairros. Na Baixa Fluminense não haverá celebração de fim de ano.
Na
Região dos Lagos, a festa da Vira em Rio das Ostras foi cancelada.No
Sul do estado, Angra do Reis, Barra do Piraí e Rezende são algumas das
cidades que também não terão festa de fim de ano pela falta de dinheiro.
RIO GRANDE DO SUL
Por
falta de recursos, a prefeitura de Porto Alegre teve que cancelar a
festa de réveillon na cidade, que acontecia há pelo menos 25 anos. A
economia será de R$ 500 mil.
RONDÔNIA
Porto
Velho ficou sem decoração de Natal para economizar. No ano passado, a
prefeitura havia gastado R$ 2,5 milhões em adereços natalinos para a
cidade. Em Vilhena, a 700 km da capital, a decoração foi feita por
artesãos da cidade, com apoio da Associação Comercial.
SANTA CATARINA
Em
Florianópolis, a festa da virada será custeada por pelo menos dez
empresários da cidade. Em novembro, a prefeitura já haviadecidido não
gastar com festa neste ano e cancelou repasse de R$ 4,5 milhões para o
Natal e o Ano Novo.
SÃO PAULO
A
prefeitura da capital só conseguiu um patrocinador para a decoração de
Natal, e a programação da Virada na Avenida Paulista ainda não havia
sido fechada na primeira semana de dezembro – mas a prefeitura já
informou que será mais econômica. Em Campinas, a saída encontrada foi
terceirizar a programação natalina, realizada por parceiros. Também não
haverá festa de Ano Novo.
Guararema cancelou a
tradicional decoração de Natal, que era realizada há sete anos, assim
como Poá. Em São Carlos, foram reaproveitados itens da decoração do ano
passado. São José dos Campos cortou a decoração de Natal e a festa de
Ano Novo.
SERGIPE
A prefeitura de
Aracaju cancelou a festa de réveillon nas orlas da Atalaia e Pôr do Sol e
também não decorou a cidade para o Natal.
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