Para a ex-senadora Marina Silva, 'a renúncia é sempre um ato pessoal, unilateral'

18 de Dez // Folha S. Paulo | Política
Como já mostram algumas pesquisas de opinião, a ex-ministra Marina Silva (Rede) volta a ser um dos nomes mais fortes para a sucessão do presidente Michel Temer na próxima eleição. Para Marina, o governo atual ainda não conseguiu superar a crise gerada durante a gestão do governo Dilma Rousseff.

Ela elenca como soluções uma alteração na lei para a realização de novas eleições diretas ou a renúncia do presidente. "Eu já dizia que a renúncia é sempre um ato pessoal, unilateral. A presidente Dilma poderia ter feito este gesto. Não fez. O presidente Temer, no meu entendimento, se encontra na mesma situação que ela. Poderá fazê-lo. Mas isso depende de cada um. É dele. Faltam 16 dias", ressaltou.

Entretanto, Marina reconhece, na gestão vigente, competência administrativa para recuperar a situação econômica do país. "O governo ainda não foi capaz de se estabelecer. Vive praticamente o mesmo vendaval de crises que vivia a presidente Dilma. A única diferença é que no governo Dilma havia uma equipe econômica que dirigia em alta velocidade rumo ao precipício e agora tem uma equipe econômica que, com competência, tenta desviar do precipício", analisou a ex-ministra.

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