Foi assinado nesta quinta-feira (29) pelo
presidente Michel Temer (PMDB) o decreto que reajusta o salário mínimo
de R$ 880,00 para R$ 937,00. O novo valor passa a valer a partir deste
domingo (1), e será publicado na edição desta sexta-feira (30) do Diário
Oficial da União.
O valor é menor do que o
que havia sido previsto inicialmente na proposta orçamentária enviada ao
Congresso Nacional, de R$ 945,80. A redução foi causada pelo acúmulo da
inflação no período, que foi menor do que o da previsão inicial. Por
lei, o reajuste do salário-mínimo tem como base a inflação apurada no
ano anterior e na variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos
antes.
O
regra do reajuste aprovado pelo Congresso acional tem validade até
2019, portanto o mesmo cálculo será utilizado nos próximos anos. Em
2015, o PIB encolheu 3,8%, portanto o indicador não foi considerado no
cálculo. Temer disse em pronunciamento nesta quinta-feira (29) que
espera uma queda no desemprego a partir do segundo semestre de 2017.
Durante a fala no Palácio do Planalto, ele também reconheceu que a
situação "preocupa enormemente” o país.
“No
segundo semestre do ano que vem é muito provável que o desemprego venha
a cair. Tenho dito que o ano de 2017 será efetivamente um ano novo, não
será uma prorrogação de 2016”, disse. Nesta quinta, o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o desemprego
ficou em 11,9% no trimestre encerrado em novembro, taxa mais elevada
desde o início da série histórica, em 2012.
O
IBGE também apontou que o número de pessoas desocupadas no período de
setembro a novembro chegou a 12,1 milhões. A marca é a maior da série
histórica e representa um aumento de 33,1% em relação ao mesmo trimestre
do ano anterior.
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