O presidente da República, Michel Temer, afirmou
nesta sexta-feira (16) que não está preocupado com as avaliações
iniciais de seu governo (veja aqui). A declaração foi dada durante
almoço de confraternização com oficiais da Aeronáutica, Exército e
Marinha. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou mais cedo
uma nova pesquisa de avaliação do governo. No levantamento, 46% dos
entrevistados consideram a gestão Temer como ruim ou péssima, contra 13%
que a julgam boa ou ótima e 35% que a classificam como regular. “O
caminho certo que estamos trilhando nem sempre é o mais popular em
determinado momento, mas nossa responsabilidade não é buscar aplausos
imediatos, aprovação a qualquer preço. Nosso compromisso é desatar os
nós que têm comprometido nosso crescimento econômico”, declarou o
presidente, alegando estar “agindo com disciplina e seguindo regras já
testadas e consagradas”. Segundo a Agência Brasil, Temer argumentou que
poderia e teria sido mais confortável não apresentar propostas que
dividem as opiniões durante pouco mais de dois anos que tem pela frente
até deixar o cargo, mas os tempos, segundo o presidente, “exigem
coragem”. “Seria muito confortável para esse governante não se preocupar
com o teto dos gastos públicos, com a reforma da Previdência. Poderia
ficar comodamente instalado nas 'mordomias' da Presidência e nada
patrocinar nesses dois anos. Não haveria embates, contrariedades e
seguiria tranquilo. Mas os tempos exigem coragem para não ceder a
soluções fáceis e ilusórias […] Não há mais espaços para feitiçarias.
Imprimir dinheiro, maquiar contas, controlar preços. Estamos tratando de
resolver nossos problemas de frente e se não o fizermos agora, o Estado
quebra”, frisou Temer, defendendo a necessidade de medidas como a
Reforma da Previdência e a PEC do Teto dos Gastos para tirar o país do
“atoleiro da irresponsabilidade fiscal”. Perante um auditório lotado de
militares e parentes destes, Temer destacou a urgência do país superar
as divisões internas e a atual crise econômica. E defendeu o fato de as
carreiras militares terem ficado de fora do projeto de reforma da
Previdência, que tramita na Câmara dos Deputados. “Com muito acerto,
mandamos o projeto para o Congresso excluindo os militares. Estamos
constitucional e juridicamente corretos”, acrescentou o presidente.
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