Um dos motivos seria evitar submeter os candidatos sabatistas a uma espera de mais de cinco horas, dentro das salas, antes do início das provas, que só ocorre para eles quando o sol se põe. Mas a mudança também busca uma redução nos gastos com o teste, que em 2016 custou R$ 798,8 milhões.
Os participantes sabatistas precisam entrar nos locais de prova no mesmo horário que os demais candidatos, às 13h – na última edição, 76,2 mil estavam nessa condição, número significativo e que representa custo elevado, apesar de equivaler a menos de 1% dos 8,6 milhões de inscritos. Mesmo assim, manter a estrutura para atender aos sabatistas pode ter um custo elevado, como monitores e fiscais em jornada dobrada.
Além da redução de custos, a execução do teste menos complexa em relação à segurança, riscos de vazamento e logística. As modificações também são calcadas no alto índice de abstenção do exame: 30,4% dos candidatos faltaram, o maior índice desde 2009, primeiro ano em que a prova passou a valer como seleção para o Ensino Superior. Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, os faltosos representaram um desperdício de R$ 236 milhões ao erário.
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