16 de Fev
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Saúde
Pesquisa conduzida pela Universidade
Nacional Australiana demonstrou que a falta de apoio da família e amigos
é responsável pela elevada taxa de doenças mentais entre pessoas LGBT.
Segundo a revista Super Interessante, 5 mil pessoas foram acompanhadas
durante oito anos.
O autor do estudo, Richard
Burns, explicou que o principal diferencial de sua pesquisa para outras
envolvendo o mesmo grupo é o tempo de acompanhamento dos participantes.
Além disso, todas as pessoas não-heterossexuais eram anteriormente
colocadas em um único grupo, o que pode prejudicar as conclusões finais,
já que evidências apontam maior índice de depressão e ansiedade entre
bissexuais, quando comparados aos homossexuais.
Outro
estudo desenvolvido em 2011 pela Universidade de Columbia, nos Estados
Unidos, concluiu que a probabilidade de um jovem homossexual cometer
suicídio é cinco vezes maior do que a de um heterossexual. De acordo com
Burns, não é a própria orientação sexual que leva aos problemas
mentais. "Quando ajustamos os fatores de risco para a saúde mental, não
encontramos probabilidade maior associada à própria orientação sexual",
afirmou.
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