Marchinhas entoadas por orquestras de sopro e
percussão tocadas pelas centenárias filarmônicas Terpsícore Popular e
Dois de Julho. Este é o grande destaque do Carnaval de Maragojipe que
em 2017 acontece de 25 a 28 de fevereiro. Reconhecido e registrado pelo
Instituto do Patrimônio Artístico Cultural do Estado (IPAC), em 2009,
como “Patrimônio Imaterial da Bahia” a festa traz de volta sucesso nos
antigos bailes de carnaval, tais como:
“Mamãe eu quero”, “O teu cabelo não nega”, “Allah-lá-ô” e “Cabeleira do Zezé”. “O
Carnaval de Maragojipe é uma das referências culturais mais expressivas
e populares do Estado da Bahia e chega ao ano de 2017 com grande
representatividade e atratividade a nível nacional”, revela Francisco
Gomes, secretário de turismo do local. A manifestação tem em sua
composição uma diversidade de cores, gestos e práticas ímpares que
transformam o evento, em um festejo diferenciado, remontando o
verdadeiro carnaval de cunho popular.
A
brincadeira de máscaras e fantasias são o símbolo principal do Carnaval
de Maragojipe, que tem sua raiz nos entrudos europeus, muito comparados
ao Carnaval de Veneza, mas com a animação e alegria característicos do
povo baiano. Através dessas fantasias, diversos turistas participam
ativamente do festejo, interagindo com a população local, pintados ou
não, muitas vezes até desfilando na tradicional passarela dos
mascarados, disputando o concurso de máscaras que acontece durante todo o
carnaval.
Essa riqueza de formas e expressões
acessíveis a todos transformam o Carnaval Imaterial de Maragojipe em um
forte atrativo para pessoas e famílias inteiras que buscam o turismo
participativo de alto valor cultural. Crédito Francisco Gomes
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