Sem
energia elétrica, as famílias do povoado de Doutor, na região de
Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, vivem praticamente à luz de
velas. Para algumas dessas famílias, a situação já dura mais de 20 anos.
Em nota, a Coelba disse que vai enviar uma equipe ao povoado para
avaliar a situação. Entre os moradores que vivem sem luz elétrica, está a
dona de casa Celuta Rocha de Oliveira.
“A partir de seis horas da noite já começa a acender vela, vai para o quarto com vela, vai tomar banho com vela”, disse. Em dias especiais, a vela é substituída pelo lampião. É assim que João Fernandes Gusmão, que mora no povoado há 20 anos, prepara a casa para receber parentes e amigos.
“Quando chega gente de fora, que vem aqui para casa, um irmão meu, minha família, a gente coloca [o lampião] perto da pessoa. É um sofrimento”, revelou João. São pelo menos 16 famílias na mesma situação. O aposentado Manoel Rocha Santos procurou uma solução para a falta de energia, mas foi um investimento alto para o morador. Ele instalou placas de energia solar para alimentar baterias. “As duas [baterias] foram R$ 360”, disse.
Apesar do esforço, a energia solar só é suficiente para ligar o som ou a televisão. Na cozinha, a dona de casa Alaide Rocha continua sem geladeira para conservar os alimentos. “A gente não pode nem comprar muita carne fresca. Uma folha, uma verdura tem que ter uma geladeira para conservar a comida”, disse.
Disse ainda que os moradores já pediram ajuda a Coelba e que um funcionário da companhia esteve no local, mas ainda assim, não houve instalação de luz elétrica. “Eu vou morrer sem ver [a luz no povoado]”, disse. (G1-Bahia)
“A partir de seis horas da noite já começa a acender vela, vai para o quarto com vela, vai tomar banho com vela”, disse. Em dias especiais, a vela é substituída pelo lampião. É assim que João Fernandes Gusmão, que mora no povoado há 20 anos, prepara a casa para receber parentes e amigos.
“Quando chega gente de fora, que vem aqui para casa, um irmão meu, minha família, a gente coloca [o lampião] perto da pessoa. É um sofrimento”, revelou João. São pelo menos 16 famílias na mesma situação. O aposentado Manoel Rocha Santos procurou uma solução para a falta de energia, mas foi um investimento alto para o morador. Ele instalou placas de energia solar para alimentar baterias. “As duas [baterias] foram R$ 360”, disse.
Apesar do esforço, a energia solar só é suficiente para ligar o som ou a televisão. Na cozinha, a dona de casa Alaide Rocha continua sem geladeira para conservar os alimentos. “A gente não pode nem comprar muita carne fresca. Uma folha, uma verdura tem que ter uma geladeira para conservar a comida”, disse.
Disse ainda que os moradores já pediram ajuda a Coelba e que um funcionário da companhia esteve no local, mas ainda assim, não houve instalação de luz elétrica. “Eu vou morrer sem ver [a luz no povoado]”, disse. (G1-Bahia)
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