Na contramão da média nacional, a Bahia perdeu
postos de trabalho formais em fevereiro. Enquanto o Brasil apresentou
saldo positivo (ou seja, criação) de 35.612 vagas em fevereiro, a Bahia
registrou, no mesmo mês, saldo negativo (extinção) de 1.704 vagas com
carteira assinada.
Os números foram
apresentados ontem pelo Ministéri do Trabalho e fazem parte do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. O
cadastro só mede o emprego e desemprego nas vagas formais, que são
aquelas com carteira assinada e que garantem o acesso a benefícios
trabalhistas como férias e 13º salário, entre outros.
Em
termos de desempenho, a Bahia foi o 19º estado na geração de emprego em
fevereiro. O primeiro lugar ficou para São Paulo, que criou 25.412
vagas com carteira. A última posição ficou com Pernambuco, que perdeu
16.342 postos. Na Bahia, em fevereiro,
foram admitidos um total de 44.017 trabalhadores, enquanto outros 45.721
foram demitidos. Em termos relativos, a variação, frente a janeiro ,
foi negativa de 0.1%.
Em 2017 (janeiro e
fevereiro), o saldo de desligamentos e contratações está negativo em
1.992 ( 92.818 admissões contra 94.810 desligamentos), uma variação
negativa de 0,12% em relação aos dois primeiros meses de 2016. No
acumulado de 12 meses (março de 2017 a fevereiro de 2017), a Bahia
registrou a extinção de 65.378 postos formais, fruto de 577.402
contratações e 642.780 demissões, variação também negativa de -3,72%
frente aos 12 meses anteriores.
Dos setores
analisados pelo Caged, o que mais perdeu empregos formais em fevereiro
na Bahia foi a Construção Civil (2.533), seguido pelo Comércio (1.263) e
pela Industria Extrativa e Mineral (139). Criaram mais vagas que
extinguiram o setores de Administração Pública (positivo em 747),
Indústria de transformação ( 575), Agropecuária (499), Serviços (254), e
Serviços Industriais de Utilidade Pública - SIUP (156).
0 Comentários