O Ministério da Saúde estuda fracionar as doses da
vacina da febre amarela para imunizar um número maior de pessoas com o
mesmo número de doses, segundo o Bom Dia Brasil. Pelo
país, os repórteres do Bom Dia Brasil se depararam com filas nos postos
de vacinação. E, em muitos postos, as doses estão acabando antes do
previsto.
No Rio, a dona de casa
Luciana Mattos está atrás da vacina para ela e a filha Clara, de dois
anos, mas não está encontrando. "É o segundo posto hoje", disse
Luciana. De dezembro de 2016 até 17 de
março deste ano, o Ministério da Saúde recebeu 1.561 notificações de
casos suspeitos de febre amarela no Brasil. Destes, 448 foram
confirmados, 850 são investigados e 263 foram descartados.
Em
Minas Gerais, o número de casos chega a 379. O Espírito Santo tem 93 e,
São Paulo, 4. De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de letalidade
da doença é de 32,1% e 188 municípios brasileiros tiveram febre
amarela. Desde o início do surto, 144 pessoas morreram devido à doença
no país. Por enquanto, não há confirmação
de que a febre amarela tenha chegado às áreas urbanas, onde a
transmissão iria ocorrer por meio do Aedes aegypti.
Todos
os casos ocorreram em áreas rurais, de mata ou silvestres, atingindo
municípios do interior dos estados, de acordo com o Ministério da Saúde.
Nessas regiões, os mosquitos que transmitem a doença são o Sabethes e o
Haemagogus. Os sinais e sintomas mais
comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor
muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias.
Nas
formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele
amarelados), insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas
e cansaço intenso. E importante
ressaltar que a vacina não é recomenda para pessoas com doenças como
lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de
60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.
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