No Brasil metade da população precisa de correção
visual segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). Desses só 2 milhões
optam por lente de contato. O número é pequeno porque a falta de
regulamentação do mercado expõe a população a complicações. Prova disso é
que nos últimos 12 meses o uso de lente de contato sem prescrição
médica saltou de 25% para 30%. É o que mostra um
levantamento do oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido
Burnier nos prontuários do hospital. Para o médico este crescimento tem a
ver com a venda livre na internet e ópticas sem receituário, o que
coloca a saúde ocular do brasileiro em alto risco. Pior - Isso acontece
mesmo depois do CFM (Conselho Federal de Medicina) publicar a resolução
1965 na qual determinou que a indicação, adaptação e acompanhamento de
lentes de contatos são atos médicos "Só quando aparece alguma
complicação esta parcela da população consulta um oftalmologista"
afirma. Uma lente mal adaptada, adverte. pode
causar cicatriz e úlcera na córnea com grande risco de perda da visão.
Algumas pessoas só aparecem no consultório quando estão com sequelas
definitivas nos olhos. Para outras, comenta, uma pequena intercorrência
que poderia ser resolvida com troca de material, melhor ajuste ao
formato do olho ou prescrição de colírio lubrificante. é o suficiente
para o abandono do uso.
Prescrição e acompanhamento
Engana-se quem pensa que a prescrição só é necessária para lentes corretivas.. É indicada também nos casos de lente estética para trocar a cor dos olhos. Queiroz Neto explica que a adaptação inclui análise da curvatura e relevo da córnea, exame de refração, avaliação do filme lacrimal, fundoscopia e de utilização de lentes teste independente da finalidade. Usar lente sem prescrição médica é um erro porque nem todos estão aptos, adverte. A estimativa é de que 16% dos brasileiros não podem. Quem tem alguma doença ocular externa, alergia, olho seco ou a borda da córnea irregular, salienta, tem problemas com certeza se não passarem por avaliação e acompanhamento. No outono, ressalta, o risco de desconforto com lentes de contato é maior. Isso porque, o aumento da poluição no ar desencadeia doenças alérgicas nas vias respiratórias que levam à alergia ocular em 70% dos casos.Quando surge alergia nos olhos, pondera, a recomendação é interromper o uso da lente até a completa recuperação.
Falhas comuns
O especialista diz que o uso de lentes vencidas ou durante o sono, quando a produção lacrimal tem uma redução de 50%, são as causas mais frequentes de úlcera de córnea. Estas duas atitudes aumentam o risco de contaminação em 10 vezes por reduzirem a oxigenação da córnea. O perigo é ainda maior no calor por conta da evaporação da lágrima e proliferação de bactérias no ar. O erro mais comum na manutenção de lentes, ressalta, é enxaguar com soro fisiológico. Isso porque, soro não contém conservante e depois de aberto se torna um campo fértil para a multiplicação de bactérias e fungos. Ao primeiro sinal de desconforto - olhos vermelhos, dor, sensibilidade à luz, visão embaçada e sensação de corpo estranho – o especialista indica interrupção do uso e passar por consulta com um oftalmologista.
Prevenção
Prescrição e acompanhamento
Engana-se quem pensa que a prescrição só é necessária para lentes corretivas.. É indicada também nos casos de lente estética para trocar a cor dos olhos. Queiroz Neto explica que a adaptação inclui análise da curvatura e relevo da córnea, exame de refração, avaliação do filme lacrimal, fundoscopia e de utilização de lentes teste independente da finalidade. Usar lente sem prescrição médica é um erro porque nem todos estão aptos, adverte. A estimativa é de que 16% dos brasileiros não podem. Quem tem alguma doença ocular externa, alergia, olho seco ou a borda da córnea irregular, salienta, tem problemas com certeza se não passarem por avaliação e acompanhamento. No outono, ressalta, o risco de desconforto com lentes de contato é maior. Isso porque, o aumento da poluição no ar desencadeia doenças alérgicas nas vias respiratórias que levam à alergia ocular em 70% dos casos.Quando surge alergia nos olhos, pondera, a recomendação é interromper o uso da lente até a completa recuperação.
Falhas comuns
O especialista diz que o uso de lentes vencidas ou durante o sono, quando a produção lacrimal tem uma redução de 50%, são as causas mais frequentes de úlcera de córnea. Estas duas atitudes aumentam o risco de contaminação em 10 vezes por reduzirem a oxigenação da córnea. O perigo é ainda maior no calor por conta da evaporação da lágrima e proliferação de bactérias no ar. O erro mais comum na manutenção de lentes, ressalta, é enxaguar com soro fisiológico. Isso porque, soro não contém conservante e depois de aberto se torna um campo fértil para a multiplicação de bactérias e fungos. Ao primeiro sinal de desconforto - olhos vermelhos, dor, sensibilidade à luz, visão embaçada e sensação de corpo estranho – o especialista indica interrupção do uso e passar por consulta com um oftalmologista.
Prevenção
- As recomendações do médico para prevenir a contaminação da córnea são:
- · Lavar cuidadosamente as mãos antes de manipular as lentes
- · Utilizar solução higienizadora tanto na limpeza quanto no enxágüe das lentes e estojo
- · Friccionar as lentes para eliminar completamente os depósitos
- · Não usar soro fisiológico ou água na higienização
- · Retirar as lentes antes de remover a maquiagem e quando usar spray no cabelo
- · Colocar as lentes sempre antes da maquiagem
- · Guardar o estojo em ambiente seco e limpo
- · Trocar o estojo a cada quatro meses
- · Respeitar o prazo de validade das lentes
- · Jamais dormir com lentes, mesmo as liberadas para uso noturno
- · Interromper o uso a qualquer desconforto ocular e procurar o oftalmologista
- · Retirar as lentes durante viagens aéreas por mais de três horas
- · Não entrar no mar ou piscina usando lentes.
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