Pais de um dos adolescentes vítima de abusos sexuais
cometidos por um padre de 37 anos, preso na última sexta-feira (9) em
Joinville, no norte de Santa Catarina, afirmaram ao jornal O Estado de
S. Paulo que ele mantinha estratégias para atrair meninos pelas
paróquias por onde passou, como presenteá-los com celulares.
Pelos menos cinco vítimas foram identificadas, mas a polícia acredita que o número possa aumentar até a conclusão do inquérito. "Ele deu celulares caros de presente para meninos da comunidade e sempre estava com dois ou três com ele no carro. Dizia que tinha medo de andar pela cidade sozinho", contou o pai de uma das vítimas.
O delegado Marcel de Oliveira, responsável pelo caso, pedirá a conversão da prisão temporária em preventiva. Segundo as investigações, o religioso teria permitido que os adolescentes que o acompanhavam bebessem álcool. Os casos de abusos foram descobertos no final de maio pelos pais de uma das vítimas quando o sacerdote levou cinco adolescentes para dormir com ele em um retiro em Joinville.
O garoto que denunciou o caso aos pais conseguiu fugir durante uma investida do padre e mandou uma mensagem de texto para a família pedindo socorro. Sob a condição do anonimato para que o filho não seja identificado, pai e mãe de mais de uma das vítimas contaram que já haviam percebido comportamento atípico por parte do religioso, mas que não chegava ao ponto de imaginarem abusos sexuais. "
Certa vez ele me chamou e perguntou se eu havia notado a tendência homossexual do meu filho de 12 anos. Logo em seguida disse que meu filho tinha tentado tocar suas partes íntimas", disse a mãe. "Eu não acreditei que em uma coisa dessas. Na época, meu filho estava indo a uma psicóloga e eu falei isso para ela, que também achou estranho."
Pelos menos cinco vítimas foram identificadas, mas a polícia acredita que o número possa aumentar até a conclusão do inquérito. "Ele deu celulares caros de presente para meninos da comunidade e sempre estava com dois ou três com ele no carro. Dizia que tinha medo de andar pela cidade sozinho", contou o pai de uma das vítimas.
O delegado Marcel de Oliveira, responsável pelo caso, pedirá a conversão da prisão temporária em preventiva. Segundo as investigações, o religioso teria permitido que os adolescentes que o acompanhavam bebessem álcool. Os casos de abusos foram descobertos no final de maio pelos pais de uma das vítimas quando o sacerdote levou cinco adolescentes para dormir com ele em um retiro em Joinville.
O garoto que denunciou o caso aos pais conseguiu fugir durante uma investida do padre e mandou uma mensagem de texto para a família pedindo socorro. Sob a condição do anonimato para que o filho não seja identificado, pai e mãe de mais de uma das vítimas contaram que já haviam percebido comportamento atípico por parte do religioso, mas que não chegava ao ponto de imaginarem abusos sexuais. "
Certa vez ele me chamou e perguntou se eu havia notado a tendência homossexual do meu filho de 12 anos. Logo em seguida disse que meu filho tinha tentado tocar suas partes íntimas", disse a mãe. "Eu não acreditei que em uma coisa dessas. Na época, meu filho estava indo a uma psicóloga e eu falei isso para ela, que também achou estranho."
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