A prisão de Geddel Vieira Lima (PMDB) trouxe como
consequência direta à política baiana o total protagonismo do prefeito
de Salvador, ACM Neto (DEM), na oposição ao governador Rui Costa (PT). O
peemedebista vinha cambaleante desde o escândalo do La Vue, que o
afastou do cargo de ministro da Secretaria de Governo – depois de duas
derrotas consecutivas nas urnas, em 2010 ao governo da Bahia e em 2014
ao Senado.
E, ao ser preso pela PF, deixou de ser uma força palpável no espaço curto de tempo para o cenário político baiano. Desde 2012, quando ACM Neto ascendeu à prefeitura de Salvador, deu sinais de que tomaria as rédeas da oposição. Era um nome forte e tinha superado a derrota de quatro anos antes, quanto até tentou se desvincular das três letras que identificava o clã ACM.
Costurou bem as alianças políticas e se aproximou de um adversário histórico do ancestral, Geddel Vieira Lima, com quem conseguiu, inclusive, formar uma chapa, em 2014, tendo Paulo Souto (DEM) como candidato ao governo e o próprio Geddel ao Senado. O prefeito não logrou êxito de levar aliados à vitória nas urnas, mas se mostrou um bom jogador no xadrez político local.
Em 2016, quando tentou a reeleição, colocou vices do PMDB nas duas principais prefeituras do DEM, Salvador, com Bruno Reis, e Feira de Santana, com Colbert Martins ao lado do prefeito José Ronaldo. E ainda apoiou a derrocada do PT em Vitória da Conquista, após mais de 20 anos, com a eleição de Herzem Gusmão.
Já detinha certa ascendência sobre o grupo controlado por Geddel e pelo irmão Lúcio Vieira Lima, porém teve que ser cauteloso para dividir os holofotes com o cacique peemedebista. Não mais. Ao ver o aliado atrás das grades, ACM Neto assume, de maneira praticamente definitiva, o papel de principal ator político a fazer oposição aos 12 anos do PT no governo da Bahia.
Os outros jogadores, que já eram secundários antes, passam a condição de peões e espectadores das estratégias do grupo encabeçado pelo prefeito de Salvador, que há algum tempo não esconde a perspectiva de ser candidato ao governo em 2018. Sem Geddel, ACM Neto ganha mais espaço para ser protagonista na Bahia.
E, ao ser preso pela PF, deixou de ser uma força palpável no espaço curto de tempo para o cenário político baiano. Desde 2012, quando ACM Neto ascendeu à prefeitura de Salvador, deu sinais de que tomaria as rédeas da oposição. Era um nome forte e tinha superado a derrota de quatro anos antes, quanto até tentou se desvincular das três letras que identificava o clã ACM.
Costurou bem as alianças políticas e se aproximou de um adversário histórico do ancestral, Geddel Vieira Lima, com quem conseguiu, inclusive, formar uma chapa, em 2014, tendo Paulo Souto (DEM) como candidato ao governo e o próprio Geddel ao Senado. O prefeito não logrou êxito de levar aliados à vitória nas urnas, mas se mostrou um bom jogador no xadrez político local.
Em 2016, quando tentou a reeleição, colocou vices do PMDB nas duas principais prefeituras do DEM, Salvador, com Bruno Reis, e Feira de Santana, com Colbert Martins ao lado do prefeito José Ronaldo. E ainda apoiou a derrocada do PT em Vitória da Conquista, após mais de 20 anos, com a eleição de Herzem Gusmão.
Já detinha certa ascendência sobre o grupo controlado por Geddel e pelo irmão Lúcio Vieira Lima, porém teve que ser cauteloso para dividir os holofotes com o cacique peemedebista. Não mais. Ao ver o aliado atrás das grades, ACM Neto assume, de maneira praticamente definitiva, o papel de principal ator político a fazer oposição aos 12 anos do PT no governo da Bahia.
Os outros jogadores, que já eram secundários antes, passam a condição de peões e espectadores das estratégias do grupo encabeçado pelo prefeito de Salvador, que há algum tempo não esconde a perspectiva de ser candidato ao governo em 2018. Sem Geddel, ACM Neto ganha mais espaço para ser protagonista na Bahia.
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